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Vasco Cunha secou oposição

Candidato à distrital do PSD conta com apoios de peso

Todos os deputados e presidentes de câmara eleitos pelo PSD no distrito de Santarém apoiam a candidatura de Vasco Cunha.

O deputado Vasco Cunha esvaziou fortemente a possibilidade de haver concorrência na corrida para a comissão política distrital do PSD ao garantir o apoio de um conjunto de figuras do partido a nível regional. Na apresentação da sua candidatura, na tarde de sexta-feira na sede distrital do partido em Santarém, Vasco Cunha contou com uma casa cheia onde pontificaram os também deputados Miguel Relvas e Mário Albuquerque, que serão candidatos aos cargos de presidente da assembleia de militantes e da conselho de jurisdição distrital, respectivamente.O candidato afirmou ainda ter recebido o apoio de todos os presidentes de câmara do distrito eleitos pelo PSD, incluindo os independentes António Paiva (Tomar), que até esteve presente, e Moita Flores (Santarém). Na sala estiveram ainda os presidentes das câmaras do Entroncamento (Jaime Ramos), Ferreira do Zêzere (Luís Pereira) e Sardoal (Fernando Moleirinho).O vereador da Câmara de Abrantes, Pedro Marques, a presidente da concelhia do Cartaxo, Luísa Pato, o ex-presidente da assembleia concelhia de Santarém, António Campos, o ex-vereador da Câmara de Torres Novas, Octávio Oliveira, o vereador da Câmara de Salvaterra, Carlos Marques e o ex-governador civil, José Eduardo Marçal, foram outros dos presentes.Vasco Cunha tem noção que com esse naipe de apoiantes dificilmente terá oposição na corrida, como aliás tem sido hábito nas eleições do partido a nível distrital, mas diz-se preparado para debater as suas propostas com eventuais adversários, desde que seja “de cara aberta” e não através de “jogos de sombras”.O MIRANTE sabe que há alguns focos de resistência a essa candidatura, designadamente entre militantes de Santarém, mas dificilmente se traduzirão numa lista. Até porque o mandato dos próximos dois anos não envolve lutas eleitorais e consequentes escolhas de lugares. No discurso de sete páginas que leu a apoiantes e jornalistas, Vasco Cunha anunciou como prioridades internas a formação política de quadros do PSD, sobretudo autarcas, e a aposta no diálogo e cooperação entre os seus eleitos nas duas comunidades urbanas, “concertando posições e alinhando estratégias a nível supramunicipal”. Prometendo que vai tentar aumentar o peso eleitoral do partido a nível distrital, para que deixe de ser deficitário comparando com os resultados nacionais, o candidato defendeu que O PSD não pode ser visto como um partido da direita ou como um partido populista”. A aposta, disse, deve ser na “reconquista do centro do espectro político” através de um “projecto reformista que o PS tenta agora imitar”.Vasco Cunha, que é também autarca na Assembleia Municipal do Cartaxo, pode suceder a Carlos Coelho, que cumpriu dois mandatos à frente do PSD de Santarém. Na hora da despedida, o eurodeputado afirmou-se honrado pelo desempenho do cargo e manifestou-se convicto que Vasco Cunha tem condições para cumprir ainda melhor essas funções, pela proximidade e conhecimento que tem da região.

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