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Socialistas dizem que Moita Flores faz política de propaganda e imagem

A gestão do PSD na Câmara de Santarém tem colocado a cidade e o concelho nas páginas dos jornais mas, na maioria das vezes, com a criação e invenção de factos políticos. Quem o diz é a estrutura concelhia do PS, que faz um balanço negativo de um ano de mandato do executivo liderado por Francisco Moita Flores. Em conferência de imprensa realizada segunda-feira, acusa a gestão PSD de fazer o discurso do miserabilismo e “gasta milhões em palcos, luz, som e publicidade, em propaganda, imagem e artistas, pagos na hora ou antes da festa começar”.O líder da concelhia socialista, Joaquim Neto, acusa ainda o executivo de não cumprir promessas, como a da climatização de todas as escolas do concelho. E acusa Moita Flores de “falsos moralismos” em casos como os que envolveram a localização da estátua de Salgueiro Maia.O vereador do PS e ex-presidente da câmara Rui Barreiro observou que se deveria também ter já avançado para a primeira fase da requalificação do antigo campo da feira: “É uma prioridade e para ali devem ser canalizados esforços de investimento”. Moita Flores disse recentemente em reunião do executivo que só avança com obras nesse local quando tiver dinheiro para as pagar.A concelhia PS acusa ainda o executivo de Moita Flores de assumir uma postura de conflituosidade com a Comunidade Urbana da Lezíria do Tejo e com a administração do Centro Nacional de Exposições. Considerando ter sido uma força colaborante, o PS dá como exemplos a viabilização do orçamento e de todas as alterações orçamentais. Manifesta ainda disponibilidade para chegar a consensos na criação de empresas municipais. Como acção positiva do executivo, o PS destaca o objectivo de despoluição do rio Alviela e requalificação das suas margens. Bem como um conjunto de obras por si lançadas no mandato anterior. Caso do parque do Vale de Santarém, largo do Rossio de Pernes e estrada Real no Vale de Santarém, entre outras.Em resposta às acusações de propaganda, Francisco Moita Flores recorda a título de exemplo que prescindiu do “motorista-fotógrafo” e que tem gerido a câmara de forma tolerante e aberta. O autarca acusa ainda o PS de Santarém de ser um grupo de “velhos do Restelo, que deixaram afundar a cidade e não tiveram capacidade de reacção”.

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