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Paulo Jorge Moreira

37 anos, empresário da construção civil, Chamusca

“Não sei se alguma vez acreditei no Pai Natal. A minha família é muito pobre e quando era pequeno o dinheiro em casa muitas vezes nem para comer chegava. O Natal era um dia como qualquer outro, não havia prendas nem grandes refeições”

Fazer a barba é um prazer ou uma obrigação?Para mim é um prazer. Penso que é também uma questão de higiene e um dever. Qualquer homem que opte por desfazer a barba, deve barbear-se todos os dias.Se tivesse um emprego em que fosse obrigado a usar gravata sentia-se bem?Sentia. Não uso gravata todos os dias, porque o meu trabalho não o permite, mas quando é necessário faço-o sem qualquer problema.O dinheiro dos nossos impostos é bem gasto pelo Governo?É uma pergunta difícil. Penso que por vezes há alguns despistes e enterra-se dinheiro onde não se devia. Mas eu não sou a pessoa indicada para fazer essas apreciações.Costuma investir na bolsa?Não. Não tenho dinheiro para isso. Mas se um dia tivesse possibilidades de o fazer gostava de experimentar. Deve ser um jogo emocionante, principalmente quando estamos a ganhar.E no Euromilhões?Aí sim, invisto todas as semanas. São dez euros individuais e mais três numa sociedade.O que é que gostava que o Pai Natal lhe oferecesse este ano?Sobretudo um país melhor. Melhores condições para trabalhar, mais condições para que os nossos clientes pudessem pagar a tempo e horas. E também mais paz e solidariedade no mundo.Até que idade é que acreditou no Pai Natal?Não sei se alguma vez acreditei no Pai Natal. A minha família é muito pobre e quando era pequeno o dinheiro em casa muitas vezes nem para comer chegava. O Natal era um dia como qualquer outro, não havia prendas nem grandes refeições. O Pai Natal passava sempre longe da nossa casa e não via a nossa chaminé que era muito pequena.Sonha a cores ou a preto e branco?Os meus sonhos são com o trabalho e são sempre a preto e branco.A amizade é mais do que uma simples palavra?Sem dúvida que sim. A amizade é muito importante, podermos contar com um amigo verdadeiro é uma grande ajuda. Gosta da festa de touros?Sim. É para mim o melhor espectáculo de todos. Participo activamente na festa, sou forcado nos amadores da Chamusca há muitos anos. Agora a idade já não me permite actuar com a mesma intensidade com que o fazia, mas continuo a ser um fã da festa brava.Ir para a cara de um touro é um acto de coragem ou de maluquice?É sobretudo um acto que nos dá grande prazer. Depois de começarmos não mais deixamos de gostar de pegar touros. Não há coragem nem maluquice, há sim um prazer enorme por fazermos uma coisa de que gostamos muito.Já alguma vez montou a cavalo?Já. E confesso que não tinha grande jeito. Montar a cavalo e tourear de muleta como eu já experimentei, deu para ver que não ia longe em nenhuma dessas modalidades.Já alguma vez usou o livro de reclamações?Não. Quando vejo alguma coisa que não está bem, chamo as pessoas responsáveis e resolvemo-las pelo diálogo.

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