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Público volta em força à Avisan em Santarém após um ano de suspensão devido à gripe aviária

Público volta em força à Avisan em Santarém após um ano de suspensão devido à gripe aviária

Exposição de Aves e Animais de Companhia contou com mais de 300 espécies de aves e sete mil exemplares
A Avisan - Exposição de Aves e Animais de Companhia regressou ao Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), em Santarém, entre 30 de Novembro e 3 Dezembro, após o interregno de um ano como medida preventiva da gripe das aves. A décima primeira edição da exposição contou com mais 300 espécies de aves em exposição num total de cerca de sete mil exemplares. Gansos, patos, faisões, pavões, galinhas, cisnes, pombos, catatuas, tucanos, canários e rolas, mas também outros animais como porquinhos-da-Índia (IV exposição nacional), esquilos, póneis, potros, cães e até peixes. Uns em gaiolas apropriadas, outros em espaços a recriar o seu ambiente natural.O movimento foi grande na tarde de sábado junto aos stands montados numa das naves do CNEMA. No expositor da Quinta dos Patudos, com loja de animais em Almeirim e quinta em Alpiarça, o corrupio era grande mas não se reflectia no negócio. Segundo Jorge Cinturão sente-se bem a crise entre os clientes. Expositor habitual da Avisan desde 2001, referiu a O MIRANTE que as quebras são enormes. “As pessoas vêem mas não compram. É a crise e não o preço das entradas, a 3,5 euros”, lamentava-se, por entre as bancas com gatos persas, roedores, peixes, aves, rações e outros acessórios para animais. Apesar disso o empresário considera a presença na Avisan sempre importante por ser a maior feira do sector. “O ano de ausência por causa da gripe das aves não afectou muito. A tendência é ter cada vez mais uma feira dedicada a todos os animais e não apenas às aves”, acrescentou.Mais optimista estava João Paulo Lopes, da Associação Amiaves de Vale de Figueira, Santarém, entidade que agrega criadores de aves ornamentais. “Estamos a ter muita procura desde o início da exposição. Está a ser excelente e melhor que noutros anos”, assegurava, apesar do ano de paragem por causa da gripe aviaria. Galinhas sedosas do Japão, patos mandarim, canários e galinhas Ckriel estavam com maior saída. Segundo João Lopes, há cada vez mais interessados na compra e aves ornamentais para terem em suas casas.A par dos stands de vendas e exposição, o show exótico cheio de acrobacias com araras, catatuas e papagaios, a cargo do Zoo de Lagos, congregou atenções. Os espaços dedicados às aves conviviam lado a lado com os aquários de peixes. Póneis e potros fizeram as delícias dos mais novos, que num pequeno picadeiro também puderam montar a cavalo sob a vigilância de um tratador e ver como se prepara um cavalo para esse fim. Na nave B do CNEMA esteve montado um hipódromo onde se realizou o campeonato amador em hipismo e concurso de saltos.A AVISAN ocupou este ano uma área superior a sete mil metros quadrados, contando com cerca de 90 expositores de criadores nacionais e estrangeiros. Recorde-se que em 2005 o veterinário municipal de Santarém proibiu a realização do certame(ver edição O MIRANTE 26 Outubro 2005) numa medida de antecipação à decisão da União Europeia (UE) de proibir a venda e exposição de aves. A Aviflora (Coruche) e Avixira (Vila Franca de Xira), também não se realizaram nesse ano.
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