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Assembleia viabiliza avanço do projecto da plataforma logística em Castanheira do Ribatejo

Oposição unida contra a localização em terrenos de reserva agrícola e reserva ecológica nacional
A Câmara Municipal de Vila Franca de Xira aprovou em assembleia municipal, no passado dia 30 de Novembro, a suspensão do Plano Director Municipal (PDM) nos terrenos destinados à construção da plataforma logística, em Castanheira do Ribatejo. A aprovação da proposta contou com os votos apenas da maioria PS, sendo que todos os partidos da oposição se mostraram contra a localização do projecto.Com esta medida, o PDM para aquela zona estará suspenso durante dois anos para que ali nasça a plataforma logística, um investimento de 370 milhões de euros. A presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Maria da Luz Rosinha, afirmou estarmos perante “uma proposta indutora de desenvolvimento económico não só do concelho mas da região e do país”. O executivo camarário argumenta que a Castanheira do Ribatejo é o local certo para a plataforma, sobretudo pelo conjunto de acessibilidades que oferece. Com esta nova plataforma logística no concelho prevê-se a criação de 7 mil empregos directos e 18 mil indirectos.Os partidos da oposição não contestam a existência da plataforma logística mas sim a sua localização naqueles terrenos. Entre os argumentos contra esta localização estão o facto de serem terrenos afectos às reservas Agrícola Nacional (RAN) e Ecológica Nacional (REN) e também por estarem sobre um lençol de água que é uma das maiores reservas de água doce da Europa.A presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Maria da Luz Rosinha, justificou a escolha da Castanheira do Ribatejo para acolher a plataforma com as suas acessibilidades, pelo comboio ou a proximidade ao Tejo e à auto-estrada e com a proximidade ao futuro aeroporto da Ota.A proposta agora aprovada inclui também a suspensão do PDM para a área que abrange os terrenos destinados à expansão da área industrial da Atral Cipan, com vista à ampliação das instalações e à construção de uma Estação de Tratamento para Águas Residuais Industriais (ETARI). No total, a suspensão do PDM afecta uma área de 180 hectares.

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