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Orçamento da Junta de Vale da Pedra aprovado quase um ano depois

Compra de terreno para construção de creche na freguesia foi determinante
À quarta tentativa foi aprovado o orçamento para 2006 da Junta de Freguesia de Vale da Pedra, concelho do Cartaxo. Em sessão extraordinária da assembleia de freguesia, realizada a 27 de Novembro, quatro eleitos do PS votaram a favor do orçamento, enquanto dois do PSD e outros dois da CDU se abstiveram, viabilizando o documento. Apenas o eleito da lista independente Cidadãos por Vale da Pedra (CPVP) manteve o seu voto contra. Para a alteração do sentido de voto da CDU e do PSD muito contribuiu o facto de a Câmara do Cartaxo (em 20 de Novembro) ter avançado para a compra de um terreno para futura construção da creche da freguesia, no valor de 75 mil euros. A garantia do negócio foi dada pelo presidente da junta durante a sessão.Joaquim Edgar Oliveira (PS) considera que o desfecho teria que chegar e considerou “teimosia da oposição” os três chumbos anteriores. “Mesmo sem orçamentos temos estado a trabalhar pela freguesia. O orçamento para 2007 deverá ser apresentado em Janeiro e espero que seja aprovado, dado que há mais garantias da câmara na atribuição de subsídios através de protocolo”, augura o autarca.Para Alda Semedo (CDU) o orçamento não é o ideal mas a garantia de investimento na creche foi suficiente importante para permitir a aprovação do documento e apoiar o esforço do executivo na resolução das dificuldades. Alda Semedo considera que a rejeição do orçamento em três ocasiões “forçou” a câmara a negociar e a ser mais solidária com a Junta de Vale da Pedra. A alteração dos valores previstos no orçamento de 177 mil euros para mais de 200 mil euros, a prestação do saldo de contas com fornecedores, a garantia de apresentação de um balancete trimestral e as garantias dadas de que o próximo protocolo com a câmara terá mais verbas foram os factores que mais pesaram na abstenção dos dois eleitos do PSD. Segundo Celestino Marques “valeu a pena o esforço da oposição”. Ao contrário da restante oposição, o CPVP, representado por Joaquim Claro, manteve o voto contra o orçamento. “Apenas se alterou uma rubrica para a compra do terreno para a creche. De resto, mantém-se a verba para manutenção de arruamentos, que estão uma lástima na freguesia e que considero que são prioridade máxima”, sustenta o eleito independente.Recorde-se que a orçamento da junta para 2006 foi chumbado três vezes pela oposição, com o argumento de que as verbas eram insuficientes para gerir a freguesia.

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