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CDS de Santarém faz balanço negativo do primeiro ano de mandato autárquico

Concelhia centrista diz que maioria das promessas não foi cumprida
A concelhia de Santarém do CDS/PP faz um balanço negativo do primeiro ano de mandato do executivo da Câmara de Santarém, liderado pela maioria social-democrata encabeçada por Francisco Moita Flores. O presidente dessa estrutura, Orlando Góis, considera que pouca coisa foi cumprida até agora do programa eleitoral do PSD, dando como exemplo a climatização de todas as escolas do concelho, que continua por completar. Na reunião do executivo de segunda-feira a vereadora da Educação Lígia Batalha (PSD) revelou, em resposta à vereadora comunista Luísa Mesquita, que o projecto está a avançar, com prioridades definidas, devendo estar concretizado no final do próximo ano.Na conferência de imprensa realizada na tarde de quinta-feira, o CDS acusou também a gestão de Moita Flores de ainda não ter encontrado soluções para a dívida da autarquia, cujo valor afirmam desconhecer. Por isso questionam qual o seu montante e em quanto foi reduzida, “se é que foi”. Querem ainda saber quais as dívidas de anteriores mandatos já pagas e a que anos se reportam.Orlando Góis criticou ainda a decisão de gastar 160 mil euros nos pórticos colocados à entrada da cidade no âmbito da “Marca Santarém”, dizendo que essa verba tinha sido melhor empregue no pagamento das dívidas a credores da autarquia. O tom crítico estendeu-se até à área cultural, onde o CDS até reconhece alguma dinâmica, dando como exemplo a festa de Ano Novo. Mas diz que muitos eventos surgiram na continuidade dos promovidos por executivos anteriores e noutros casos “deve-se mais ao mérito da Associação de Comerciantes”.O CDS afirma que continua também a aguardar o resultado dos estudos sobre a Sociedade de Reabilitação Urbana que o município pretende criar e teme que já não haja vontade política para avançar com esse projecto. Reclama ainda uma maior dinâmica do Conselho Municipal de Segurança, que deveria reunir de três em três meses como está previsto nos estatutos, considerando “lamentável”! que desde o início do mandato só se tenha reunido uma vez.

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