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Presidente da CULT lamenta “falta de solidariedade” de Moita Flores

O presidente da Câmara de Almeirim e da CULT lamenta a decisão da Câmara de Santarém em não integrar a empresa Águas do Ribatejo. Salientando estar a falar a título pessoal, José Sousa Gomes (PS) afirma que só quando a comunidade urbana receber oficialmente a tomada de posição do município de Santarém deverá haver uma reacção colectiva. “Lamento essa decisão uma vez que o processo mereceu a concordância da Câmara de Santarém no anterior mandato e foi sujeito a algumas alterações no caderno de encargos, então com o entendimento do PSD”, recorda o autarca socialista.José Sousa Gomes admite que a saída de Santarém poderá implicar o fim da Águas do Ribatejo e afirma não poder elencar todas as consequências. “Mas haverá consequências graves para as câmaras que avançaram com obras de alguma dimensão, como o caso de Coruche, que terá de fazer um esforço suplementar na componente nacional do investimento”, exemplifica. O edil de Almeirim diz-se surpreendido com a posição de Moita Flores, por este sempre ter dito na CULT que estava solidário com o grupo. Embora temesse que esta decisão de Santarém pudesse acontecer. O presidente da CULT classifica de “argumento sem razão” e “estratégia pessoal de Moita Flores” a posição de Santarém, afirmando que o facto de o fundo de coesão das águas não ter sido aprovado por Bruxelas não põe em causa o estudo de viabilidade da Águas do Ribatejo.Sousa Gomes considera que a relação entre os presidentes das câmaras que integram a CULT e Moita Flores fica inquinada, pela falta de espírito de solidariedade evidenciada pelo edil de Santarém. Adianta ainda que a posição anterior tomada pela Câmara do Cartaxo evidencia que teria “outros conhecimentos da situação”.No que respeita ao futuro da CULT, Sousa Gomes admite que a estrutura pode ter sofrido um abanão. Mas lembra que a comunidade urbana está referenciada pela União Europeia como entidade que se pode candidatar aos fundos no Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) 2007-20013. Pelo que é necessária alguma coesão entre os municípios.

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