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Rui Hipólito

25 anos Águias de Alpiarça

Rui Hipólito é o típico ponta de lança de área, de grande envergadura física. Não é um velocista mas sabe colocar-se para, principalmente de cabeça, dar que fazer aos defesas. Fez-se jogador no Águias de Alpiarça, saiu para o Semideiro, teve uma passagem de dois anos pelo União de Chamusca e agora regressou ao clube de origem. Vive entre dois amores - o futebol e os toiros. É forcado e para ele é tão emocionante marcar um golo como pegar um toiro.

É mais emocionante marcar um golo ou pegar um toiro?São emoções diferentes mas completam-se. Marcar um golo é a sensação de um dever cumprido e não há palavras para descrever o que sentimos quando as coisas saem bem. Quando marco um golo a explosão de alegria é mais rápida e espontânea, gozamos o momento mais rapidamente.É compatível jogar futebol e ser forcado?É. Geralmente a época dos touros é a época do defeso do futebol e vai dando para compatibilizar as duas coisas.Quando tiver que optar por uma delas qual é que sai prejudicada?Sem dúvida que os toiros. As touradas são um amor de Verão.Quando fica no banco fica chateado?Fico mas comigo próprio. Fico com a sensação de que a culpa é minha e que tenho que trabalhar ainda mais para voltar a merecer a confiança do técnico.Sofre-se mais no banco?Sem dúvida. Dentro do campo estamos concentrados no jogo e não nos apercebemos de muita coisa que se passa à nossa volta. No banco temos sempre a sensação de que se lá estivéssemos dentro faríamos melhor do que os que lá estão e isso cria-nos uma grande ansiedade.Quando deixar a carreira de futebolista vai ser treinador?Gostava de ficar ligado ao futebol. Vamos ver como é que as coisas correm e depois farei uma opção. Mas gosto do futebol e do ambiente que o rodeia.

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