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Abrantes financia empresas através do Valtejo Finicia

É o único município a dar apoios a fundo perdido
A Câmara de Abrantes vai apoiar, através de incentivos não reembolsáveis, a constituição de novas pequenas e médias empresas (PME) de base tecnológica ou que apostem em conceitos inovadores. O apoio é dado através do Valtejo Finicia, programa de incentivos às PME promovido pelo Instituto de Apoio às Pequenas Empresas e ao Investimento (IAPMEI). Estimular e orientar investimentos a realizar por empresas de pequena e média dimensão (preferencialmente a constituir neste âmbito) são os principais objectivos do protocolo assinado segunda-feira entre o IAPMEI, Nersant, Sociedade de Garantia Mútua e BPI, parceiros do programa Valtejo Finicia e a Câmara de Abrantes.Destinado preferencialmente a empresas de base tecnológica que se queiram instalar em Abrantes, o fundo arranca no concelho com 500 mil euros de capital destinado ao apoio empresarial. Desse montante 400 mil euros (80 por cento) são financiados pelo BPI, (taxa euribor a seis meses, com spread de 1 por cento), enquanto os restantes 100 mil euros (20 por cento do valor total) são disponibilizados pelo município, através de apoio não reembolsável.Até agora, dos 24 aderentes ao programa promovido pelo IAPMEI, Abrantes é o único município a dar às empresas subsídios a fundo perdido, facto salientado pelo presidente da Associação Empresarial da Região de Santarém (Nersant), José Eduardo Carvalho, e pelo responsável do IAPMEI, André Março. “As iniciativas empresariais são neste momento escassas no país e, neste aspecto, a Câmara de Abrantes está a dar um incentivo adicional aos empreendedores”, referiu André Março. Nelson Carvalho, por seu lado, salientou a disponibilidade do município em contribuir com incentivos não reembolsáveis para o fundo. “Isto é importante que se diga, já que contrariamente à posição agora tomada por esta autarquia, há outras no distrito que nem querem ouvir falar em apoiar empresas”.O apoio a conceder às empresas do concelho de Abrantes no âmbito do Valtejo Finicia pode ir até aos 45 mil euros por projecto, dos quais nove mil euros são a fundo perdido (apoio municipal). O período de reembolso do investimento é de três anos, no mínimo, e pode ir até um máximo de seis anos, com um ano de carência de capital. A utilização do financiamento deverá, em regra, ser efectuada até seis meses após a data da contratação. As responsabilidades de capital assumidas pelo BPI serão garantidas em 75 por cento pela Sociedade de Garantia Mútua.Todo o investimento em capital corpóreo e incorpóreo indispensável ao exercício da actividade é considerado como despesa elegível em termos de financiamento. Ao contrário, os terrenos, aquisição ou construção de edifícios, automóveis, trespasse, direitos de utilização de espaços e licenças de franchise, assim como os custos internos da empresa, não são considerados para efeitos de apoio.

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