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O prisioneiro que se atrasou três dias no trânsito

Um recluso do Estabelecimento Prisional de Alcoentre que gozou de uma saída precária de 48 horas ligou várias vezes para a prisão a dizer que estava atrasado. “Dizia-nos: ‘Não se preocupem que já aí vou ter. Estou atrasado, mas vou entregar-me’. Regressou três dias depois”, explica a directora do Estabelecimento Prisional de Alcoentre, Joana Patuleia, que não perdoa as ausências não autorizadas. O castigo é inevitável: sozinho numa cela, mais conhecida como a solitária. “Têm que perceber que há regras”, sublinha a directora. Quatro vezes por ano os reclusos com direito a saída precária ausentam-se do Estabelecimento Prisional de Alcoentre. São 48 horas de liberdade para interromper a monotonia da cela. Às vezes acontece não regressarem. Sempre que isso acontece comunica-se a situação às polícias e os guardas do EPA partem no encalço do homem.

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