A Soares da Costa começa esta semana a constituir um consórcio para concorrer ao projecto do aeroporto da Ota, e rejeita estar em desvantagem em relação ao único consórcio já constituído, afirmou o presidente da construtora. Para Pedro Gonçalves, "há espaço para vários concorrentes", e a variedade de propostas é mesmo um requisito "para o Estado português obter a melhor solução".O consórcio liderado pela Brisa e a Mota-Engil é, até à data, o único formado para concorrer à privatização da ANA e à concessão do novo aeroporto e integra também os três maiores bancos portugueses (CGD, BCP e BES) e a construtora Somague. Segundo Pedro Gonçalves, "seguramente" que a Soares da Costa vai participar, e "há [outras] empresas em Portugal, grupos económicos, para quem este processo pode fazer sentido nos seus planos de investimento".