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Comunidade Urbana do Médio Tejo faz reuniões no Centro de Saúde de Constância por falta de espaço

As obras no Convento de São Francisco, em Tomar, futura sede da CUMT, só agora vão avançar

As reuniões da Junta da Comunidade Urbana do Médio Tejo (CUMT) têm vindo a ser feitas no Centro de Saúde de Constância, por falta de espaço. Uma situação caricata, motivada pelo atraso nas obras de recuperação do Convento de São Francisco, em Tomar, futura sede da comunidade. Até há uns meses a junta usou a sala de reuniões do edifício da antiga Associação de Municípios do Médio Tejo (cujo nome ainda ostenta na fachada) mas a sala passou a ser também necessária para várias acções de formação, nomeadamente no âmbito do programa Foral. E, como referiu a O MIRANTE um membro da junta, “não vale a pena andar sempre a montar e desmontar o estendal de cada vez que precisamos de fazer reuniões”. Por isso, os presidentes dos 11 municípios que compõem a CUMT passaram a reunir-se numa sala do centro de saúde da vila. “Fica mesmo ali ao lado e está geralmente vazia”.Reuniões que deveriam estar já a ser realizadas nas enormes salas do Convento de São Francisco, em Tomar, a futura sede da comunidade urbana. No discurso de tomada de posse da junta da comunidade, em Novembro de 2005, o presidente reeleito, António Paiva (que também dirige os destinos da Câmara de Tomar), garantiu que a sede da CUMT seria definitivamente instalada naquele edifício assim que terminassem as obras de requalificação do espaço. Que, dizia, “deverão ser iniciadas em breve”.António Paiva, cujo executivo que preside cedeu à CUMT o Convento de São Francisco por um período de 50 anos, justificou na altura o atraso das obras pelo facto de estas terem de merecer parecer favorável do Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR), ressalvando no entanto que o parecer positivo já tinha chegado. Até hoje a obra não avançou. O concurso público para a empreitada foi publicado a 18 de Abril, em Diário da República. De acordo com as condições ali estabelecidas a adaptação/remodelação parcial do edifício do Convento de São Francisco tinha um custo base de 642.997,83 euros, mais IVA, e o prazo de execução era de 180 dias, a partir da data da consignação. Mas o contrato com a empresa que ganhou o concurso só agora foi assinado. A obra foi adjudicada no segundo semestre do ano passado à empresa José Manuel da Silva Fidalgo, com sede em Paço dos Negros, Almeirim, por 557.764,65 euros, mais IVA. Ou seja 85.233,18 euros abaixo do preço base do concurso. Em declarações ao nosso jornal José Fidalgo referiu que irá começar os trabalhos em Fevereiro “porque só esta semana lhe foi dada ordem para avançar”. Mas garante que “o prazo estipulado no programa de trabalhos é para cumprir”.

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