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CULT encerra ciclo de debates inseridos na Agenda XXI

CULT encerra ciclo de debates inseridos na Agenda XXI

Um total de 254 mil toneladas por ano de resíduos industriais perigosos, transportados diariamente em 16 camiões, vão começar a passar todos os dias pelas estradas da região em direcção à Carregueira, Chamusca, onde brevemente começará a funcionar uma unidade destinada a tratar o lixo industrial perigoso.Estes e outros temas foram abordados no último seminário dedicado ao ambiente que a Comunidade Urbana da Lezíria do Tejo organizou no CNEMA no âmbito da agenda XXI.Moderado pelo deputado do PSD, José Eduardo Martins, o debate foi dirigido pela coordenadora técnica da Agenda XXI, Elisabete Quintas, e teve como principal objectivo discutir os problemas existentes relacionados com a poluição ambiental assim como encontrar soluções que melhorem o estado do ambiente.Numa primeira abordagem ao tema Elisabete Quintas apresentou aos convidados um diagnóstico sobre as medidas estratégicas a tomar no combate à poluição ambiental. “O ambiente deve ser visto como uma oportunidade de futuro. Para exemplificar o caminho que é preciso fazer a responsável lembrou que na região da Lezíria só existem seis empresas do sector do ambiente com certificação de qualidade, uma por cada sector.Depois de acentuar que na região a qualidade das águas superficiais é muito má, Elisabete Quintas falou da poluição de alguns rios, como é caso do Almonda, do Alviela e do Rio Maior, que são frequentemente alvo de descargas poluentes. Situação que se deve a um incumprimento da lei provocada por outsiders da região que não se preocupa com o meio ambiente e os perigos que advém da poluição, referiu.Elisabete Quintas mencionou o facto da vila da Chamusca ser o primeiro concelho a ter um CIRVER – centros integrados de recuperação, valorização e eliminação – que permitirá resolver grande parte do problema dos resíduos perigosos em Portugal. A construção deste centro integrado é, segundo a coordenadora da Agenda XXI, “um projecto que assume dimensão nacional e vai trazer desenvolvimento ao concelho, nomeadamente, a nível de empregos e acessibilidades terrestres dado que para depositarem as cerca de 254 mil toneladas de lixo por ano, que se prevêem, terão que circular, diariamente, 16 camiões nesses locais”.O moderador convidado do seminário explicou que todos temos que ser agentes desta mudança em nome de um mundo melhor para os nossos filhos. “O ambiente constrói-se de milhares de pequenos gestos diários que ajudam no combate à poluição. Se todos nos preocuparmos com este problema e fizermos, todos os dias, a nossa parte, com certeza, o planeta continuará a ser um local seguro para habitarmos”, referiu o deputado.
CULT encerra ciclo de debates inseridos na Agenda XXI

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