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Penetração da Internet nos lares portugueses pode chegar aos 50 por cento em 2007

A Anacom admite que a taxa de penetração da Internet em Portugal poderá subir 10 pontos percentuais em 2007, aproximando-se dos 50 por cento, tendo em conta o resultado de um estudo encomendado pela entidade reguladora. As conclusões do estudo, realizado pela Metris GFK entre Novembro e Dezembro do ano passado, referem que "9,7 por cento dos inquiridos que não têm Internet pretendem adquirir o serviço no prazo de um ano", revela uma nota divulgada pela Anacom - Autoridade Nacional de Comunicações.A concretizarem-se estas intenções, a penetração de Internet nos lares portugueses aproximar-se-á dos 50 por cento, acima dos 40 por cento registados no final do ano passado, diz a Anacom. A entidade reguladora refere que, em 2006, a percentagem de lares com ligação à Internet por banda larga aumentou 7,8 pontos, para 33,8 por cento, uma subida explicada em parte com a migração da banda estreita para a banda larga, que continua a ter como principal tecnologia de suporte o ADSL (com 60,5 por cento do total de acessos).O inquérito, realizado em Dezembro, mostra ainda que cerca de 3,1 por cento dos utilizadores de banda larga usam acessos móveis de terceira geração (3G). As razões que levam as pessoas a recorrer à Internet de banda larga prendem-se essencialmente com pesquisa de informação (96,4 por cento dos inquiridos) e notícias (80 por cento). O uso da rede para descarregar músicas, jogos e filmes é a motivação apresentada por 54,6 por cento dos inquiridos, quando em Janeiro diziam utilizar a Internet para esse fim 66,4 por cento dos inquiridos.Pelo contrário, actividades como a entrega de declarações de impostos, os pagamentos e as compras on-line, bem como a utilização dos serviços de banca electrónica, apresentaram crescimentos face a Janeiro. A principal barreira à adesão à Internet de banda larga continua a ser o desinteresse ou o facto de ser considerada supérflua (segundo 47,1 por cento dos inquiridos, mais 8,8 pontos face a Janeiro), refere a nota da Anacom. A segunda principal barreira é ausência de computador (33 por cento), seguindo-se o factor preço, que impede 9,7 por cento dos inquiridos de subscreverem o serviço.Estes motivos são também apontados como impedindo a migração da banda estreita para a banda larga, acrescendo ainda questões relacionadas com a cobertura geográfica (15,3 por cento das respostas). A satisfação com o acesso actual (9 por cento dos inquiridos), assim como o acesso no emprego (7,3 por cento), são outros factores que explicam a opção pela manutenção na banda estreita.Ao nível da satisfação dos consumidores, verificou-se uma melhoria da situação em todos os aspectos do serviço, com apenas 6,6 por cento dos inquiridos a responderem que o serviço de acesso em banda larga não correspondeu às suas expectativas (menos 2,2 pontos face a Janeiro). Em matéria de velocidade de acesso, 91,4 por cento dos inquiridos dizem-se satisfeitos (mais 3,8 pontos que em Janeiro), o mesmo se passando com a fiabilidade do serviço, que satisfaz 90,6 por cento dos clientes (mais 5,1 pontos percentuais que em Janeiro).

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