A Tutivete, propriedade de Emídio Almeida e da esposa Clarisse Silva, médicos veterinários, é uma das clínicas veterinárias mais antigas de Santarém. A clínica dispõe, actualmente, de três espaços. A Tutivete de São Domingos, a Tutivete do Jardim de Cima e a loja “Patinhas e Bigodes” onde se pode comprar comida e acessórios próprios para animais. É na Tutivete do Jardim de Cima que se atendem os casos mais urgentes e onde fazem todo o tipo de cirurgias e internamentos.A exercer medicina veterinária há 22 anos, Emídio Almeida nunca teve dúvidas acerca da sua profissão. Desde criança que adora animais e todos os tempos livres de que dispunha, depois da escola, passava-os a observar bichos, grandes e pequenos. “Todos os animais têm o seu mistério e eu queria sabê-lo”, explicou o médico veterinário.Emídio Almeida começou por fazer clínica e cirurgia em espécies pecuárias, sobretudo, bovinos leiteiros na Ribacal empresa onde ganhou muita experiência. “Há vinte anos as vaquinhas era consideradas animais de estimação como são hoje cães e gatos. Sempre que ia às localidades fazer cesarianas a vacas, as pessoas ficavam espantadas com o que viam pois não era habitual fazer-se mas ficavam muito sensibilizados por ajudarmos os seus animais”, contou o veterinário.Na Tutivete podemos encontrar os melhores equipamentos para cuidar de animais desde cães, gatos e animais exóticos como répteis, roedores, aves, entre outros. Na clínica todos os animais são tratados com profissionalismo e, sobretudo, muito carinho e dedicação.Além das consultas de rotina a Tutivete tem ao dispor de todos os pacientes uma vasta gama de serviços desde consultas, vacinação, internamentos, análises e biopsias, odontologia, electrocardiogramas, raio X, ecografias, cirurgia geral e cirurgia especial – ortopédica, neurocirurgia, mielografias – vídeoendoscopia, artroscopia, anestesia gasosa com ventilação assistida e monitorização, banhos, tosquias, entre outros.Com uma equipa de três médicos veterinários e três assistentes a tempo inteiro e em exclusividade com as clínicas de São Domingos e do Jardim de Cima, Emídio Almeida, explicou em conversa com O MIRANTE, que normalmente trabalha, em média, 12 horas por dia. No entanto, sempre que aparecem urgências não existem horas para terminar o trabalho. “Os animais são como as pessoas e se precisam de ajuda médica estamos cá para isso. São nossos pacientes e temos que os tratar com todo o profissionalismo”, disse.O veterinário recordou com emoção, durante a conversa com O MIRANTE, a história da sua nova cadelinha de estimação. Há sensivelmente dois anos, Emma chegou à Tutivete pela mão dos seus antigos donos, um casal de portugueses, emigrantes na Alemanha. Queriam que a Emma, paraplégica na altura, fosse abatida porque achavam não haver solução para o animal.“Suspeitei que o problema fosse uma hérnia discal e era necessário operá-la. Os donos da cadelinha recusaram o exame – mielografia – e a cirurgia, e nós recusamos fazer-lhe a eutanásia uma vez que percebemos que havia solução para o caso da Emma. A operação foi um sucesso e hoje a cadelinha de raça é o nosso animal de estimação”, referiu.