uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Ninho de Empresas de Vialonga

Os problemas sociais estão a aparecer em Vialonga e a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira assiste impávida e serena como se nada tivesse a ver com o que ali se passa.O Ninho de Empresas é hoje uma sombra do que foi. Ao que parece a crise económica e financeira que assolava a ADE, entidade responsável pela gestão daquele equipamento, agudizou-se sobremaneira e parece não haver forma de lhe dar volta? Será assim? É que semanalmente lemos notícias de associações e clubes do concelho que atravessam graves crises e nesses vai-se intervindo como se pode. Porque não ali? Como o mundo é pequeno, vão-se ouvindo umas coisas aqui e outras ali. Uma das que ouvi é que o executivo da Câmara se prepara a fazer como Pôncio Pilatos, lavando as mãos e arranjando uma solução que servirá para tapar os olhos com a peneira deixando que a crucificação prossiga e tentando desresponsabilizar-se completamente do que ali correu mal. A solução passaria por entregar a gestão daquele equipamento ao Centro de Formação Profissional de Alverca. Mas para quê? Para única e exclusivamente fazer formação profissional naquele espaço? Então aquele equipamento não é um Ninho de Empresas? Não serviria para sedear algumas empresas? E que formação? Estará o centro de formação de Alverca vocacionado para trabalhar com população com necessidades especiais como era o objectivo de grande intervenção social da Câmara naquele local? E noutros do concelho com problemas idênticos? A verdade é que o foi sendo feito no Bairro Olival de Fora depois do Projecto Viver o Bairro foi-o quase exclusivamente pela ADE.E o Centro Comunitário? Ninguém percebe bem o que lá se faz. Bom, refeições no restaurante não é com toda a certeza. O restaurante que lá está inserido com uma cozinha de fazer inveja a muitas empresas do sector de hotelaria já fez cinco (!!!) anos sem ser utilizado. E quem conhece aquela cozinha garante que não foi propriamente construída com um custo reduzido. Se somarmos o dispêndio na cozinha aos cinco anos de inutilização teríamos como resultado largos milhares de euros desperdiçados. Para isto a autarquia não tem solução nem resposta? Como alguém disse um dia, vamos andando por aí e, acrescento eu, aparecendo de vez em quando.C.S. Lopes

Mais Notícias

    A carregar...