José Santos
24 anos, Abrantes
José Santos é um ponta de lança natural de Cabo Verde que veio para Portugal à procura do eldorado do futebol. Depois de chegar à internacionalização na selecção de sub21 do seu país, veio para Portugal para o Esperança de Lagos onde esteve apenas um ano. Esta época veio para o Abrantes Futebol Clube onde luta por um lugar ao sol.
Qual o momento da sua carreira que recorda com mais satisfação?Sem dúvida que a chamada à Selecção Nacional de Cabo Verde. Quando recebi a convocatória fiquei nas nuvens.É mais fácil jogar nos campeonatos em Cabo Verde ou em Portugal?É mais fácil jogar em Portugal. Há mais espaço, há melhores condições, é tudo muito mais profissionalizado. Em Cabo Verde falta quase tudo para um jogador evoluir.É mais fácil jogar num pelado ou num relvado?Em Cabo Verde jogava quase sempre em pelados, a mudança para Portugal foi muito importante nesse capítulo. É muito mais fácil jogar num relvado mas até por isso a minha ambientação foi um pouco mais difícil.Quais são as suas ambições em relação à carreira de futebolista?Quero lutar para chegar à primeira liga. Sei que não vai ser fácil, mas ninguém vai conseguir retirar-me esse sonho.Para chegar à primeira liga é preciso ter um empresário?Sem dúvida que ter um empresário é importante mas também é preciso ter alguma sorte e vontade de triunfar.Se o convidassem para jogar numa equipa em que todos os restantes elementos fossem mulheres, aceitava?Aceitava. Entendo que não deve haver discriminação e se as mulheres querem a igualdade, porque não haver equipas mistas? Seria interessante de ver.Tem algum golo de que marque o seu álbum de recordações?Tenho. Num jogo a contar para a primeira fase da Taça Amílcar Cabral, entre Cabo Verde e Senegal, precisávamos de um empate para passar à segunda fase e eu marquei, já em período de descontos, o golo que fez precisamente o empate. Nunca mais esquecerei esse momento.
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