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Contestação à localização do novo aeroporto é so para atrasar

Movimento pró-Ota lembra que foram estudados mais quinze locais
O movimento pró-aeroporto da Ota contestou segunda-feira, em comunicado, os críticos daquela obra e rejeitou o Poceirão como possível localização, devido a questões ambientais. "É como se o processo tivesse começado agora, e não tivessem sido analisadas e rejeitadas cerca de quinze outras localizações", considera o movimento pró-aeroporto, que acusam os detractores da Ota de quererem "apagar o passado e voltar à estaca zero".No que respeita aos custos do futuro aeroporto da Ota, o movimento minimiza os "aspectos de pormenor empolados artificialmente", como o volume dos trabalhos de terraplanagem ou a compatibilização daquela localização com os corredores da Força Aérea. "Aparentemente, o que se pretende é travar o processo dois ou três anos na esperança de repor a localização do novo aeroporto a Sul do Tejo", ignorando as "objecções decisivas de carácter ambiental" que a União Europeia manifestou para chumbar Rio Frio, em 1999.A agora discutida localização do Poceirão "está paredes meias com Rio Frio e possui inconvenientes semelhantes, com relevo para a toalha freática subjacente, a mais importante do espaço nacional", considera o movimento. Depois, novos estudos sobre outras localizações iriam demorar três anos, num momento em que já se verifica o "esgotamento da capacidade" do aeroporto da Portela."De que esperamos? Que se degradem ainda mais as condições de operacionalidade da Portela e a impossibilidade de responder às solicitações recebidas para novas movimentações aéreas?" - questiona o movimento pró-Ota.Por isso, os dirigentes do movimento consideram "imperioso que o processo continue com a maior urgência, ultimando-se quanto antes os estudos e procedimentos necessários à construção do novo aeroporto".

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