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TagusValley elege órgãos sociais e integra TejoEnergia

Criadas condições para a associação assumir em pleno a gestão do tecnopolo de Abrantes

O objectivo da TagusValley é desenvolver no tecnopolo do Vale do Tejo "investigação aplicada” e no segundo semestre deste ano deve ser aberto concurso para a instalação de empresas.

A TagusValley - Associação para a Promoção e Desenvolvimento do Tecnopolo do Vale do Tejo realizou sexta-feira, 30 de Março, em Abrantes, a sua assembleia-geral para eleição dos corpos sociais, que passam a integrar o seu mais recente associado, a TejoEnergia. Maria do Céu Albuquerque, vereadora da Câmara Municipal de Abrantes que tem presidido à associação, disse à agência Lusa que, além da eleição dos corpos sociais, a reunião destinou-se a aprovar o relatório e contas de 2006.Frisando que 2006 foi o ano de "arranque" da TagusValley, que iniciou a sua actividade em Fevereiro desse ano, Céu Albuquerque disse acreditar que existem agora condições para a associação começar a assumir em pleno a sua função de gestora do tecnopolo do Vale do Tejo, instalado em Abrantes. Este parque tem em funcionamento, há já alguns anos, um laboratório que, além do controlo de efluentes e da água de abastecimento público desenvolveu um trabalho no controlo de qualidade no sector agro-alimentar, trabalhando já para várias empresas do país.No início do ano foi concluído o edifício que vai albergar o Centro de Transferência e Tecnologia, também no âmbito do sector alimentar, estando em curso o concurso para o seu equipamento. Este centro visa "criar valor" para as indústrias alimentares artesanais, desenvolvendo novos produtos e apoiando áreas como os fumeiros de Mação, o azeite de Abrantes, as polpas de fruta, o tomate, o pimento, o mel. Na próxima semana vai ainda ser lançado o concurso para a construção do edifício que vai albergar a incubadora de empresas, que tem funcionado num espaço "limitado", disse.O novo edifício, além de acolher empresas em criação, vai apoiar o desenvolvimento de outras que se queiram aí instalar, incluindo ainda uma área destinada a laboratórios de investigação, para apoio às actividades que se desenvolvam no tecnopolo, acrescentou. "Queremos chamar o ensino superior ao processo, de forma a que o parque seja produtor de conhecimento, de tecnologia, de inovação, sempre em consonância com as necessidades das empresas", afirmou Céu Albuquerque. Frisando que o objectivo é desenvolver no tecnopolo do Vale do Tejo "investigação aplicada", a responsável da TagusValley adiantou que, além dos actuais parceiros - TejoEnergia, Associação Empresarial da Região de Santarém, Instituto Politécnico de Tomar -, a associação está a desenvolver contactos com os politécnicos de Santarém, Castelo Branco e Leiria e com a Universidade Católica. Segundo disse, o objectivo é "trazer massa crítica" e, por exemplo, a Católica tem já "um importante know-how ao nível da investigação alimentar".Céu Albuquerque disse que está igualmente em curso a organização do espaço do parque, de forma a que no segundo semestre do ano seja aberto concurso para a instalação de empresas que funcionam já noutros pontos do país e que queiram aproveitar a mais valia criada naquele espaço. Para uma fase posterior fica a construção de um espaço polivalente, com auditório, que possa acolher os eventos que as empresas instaladas no parque promovam, adiantou.

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