INAG lança concurso para reparar margem do Zêzere em Constância
Rombo põe em perigo estrutura do centro náutico
O Instituto da Água (INAG) vai lançar na próxima semana um concurso público para realização das obras de regularização da margem direito do rio Zêzere, em Constância, danificadas nas cheias de Dezembro último. O custo da obra ronda os 200 mil euros. O primeiro passo a ser dado é a regularização e sustentação dos taludes, numa extensão de 200 metros, junto ao edifício do centro náutico. Os taludes serão então revestidos com uma camada de pedra de 75 centímetros de espessura, procedendo-se depois à plantação, no meio das pedras, de árvores características das margens ribeirinhas, nomeadamente choupos e salgueiros.A realização desta obra é, segundo António Valério, responsável do INAG, essencial para a criação de um estrutura de suporte de cheias naquela zona, de modo a que não venham a acontecer mais situações como as verificadas nas cheias de Dezembro, em que a força das águas provocou um enorme rombo mesmo por baixo do edifício do centro náutico, pondo mesmo em risco as fundações do equipamento público.Apesar de o concurso avançar a verba necessária para a obra ainda não está garantida embora António Valério esteja convicto de que a regularização daqueles 200 metros de margem é considerada prioritária para o INAG. “Há outras situações de rombos nas margens do Zêzere e do Tejo, até mais antigas, mas não põem em perigo nenhuma infra-estrutura, como esta”.A pouca disponibilidade orçamental por parte do INAG leva a que outras situações fiquem ainda por resolver, como os rombos na margem esquerda do Zêzere, junto a Constância, e no Tejo. “Há rombos por reparar há anos, nomeadamente na zona de Alvega (Abrantes) e a montante da ribeira de Santarém, este conhecido como rombo de Santa Iria”. “A minha função é apresentar soluções técnicas para os problemas. Cabe ao poder político e à administração do INAG resolver o problema financeiro e disponibilizar verbas para que as soluções encontradas sejam postas em prática”, finaliza o técnico do Instituto da Água.
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