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Expocasar sem plásticos “parolos”

Quem é que anuncia o casamento através de pendões de plástico pendurados nas árvores e nos candeeiros de iluminação pública? Provavelmente ninguém. Porque é de mau gosto. De muito mau gosto. E não tem nada a ver com um dia em que todos os participantes na cerimónia fazem questão de se apresentar com bom gosto. No entanto foi assim que começou a Expocasar que decorreu no Entroncamento no passado fim-de-semana. Começou, digo bem, porque o erro da organização foi corrigido e tudo entrou nos eixos abrindo possibilidade a um final feliz. Não sei quantos dias esteve a miséria exposta nas ruas da cidade mas na véspera da abertura do certame os inestéticos cartazes já tinham sido retirados para bem de todos. Para bem da Expocasar.O Entroncamento tem procurado, nos últimos anos, passar uma imagem diferente da que lhe deu o merecido título de Reboleira do Ribatejo. Os prédios novos já não se assemelham a caixas de fósforos gigantes. Os passeios são mais largos, os jardins não estão tão desmazelados e parece tudo mais limpo. A câmara municipal ao associar-se à Expocasar, não poderia permitir-se dar aval ao regresso da publicidade selvagem deitando por terra o que tem feito até agora através da colocação da mesma em espaços próprios – outdoors e paragens dos transportes públicos. Se foram os seus responsáveis a mandar retirar os pendões da Expocasar fizeram muito bem. Num casamento não entram plásticos. Quanto muito entram as caixas tupperware mas só depois da saída dos noivos do copo de água. Rui Ricardo

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