O vento e a chuva que se fizeram sentir no fim-de-semana não permitiram a homologação das provas de pára-quedismo, que se disputaram nos dias 26 e 27, no Parque Ribeirinho de Vila Nova da Barquinha. As provas definiam as classificações do campeonato militar e da 10ª Taça de Portugal.As provas tinham organização do Pára Clube “Os Boinas Verdes” de Vila Nova da Barquinha, e seu dirigente Eleutério Pinto, não escondia a insatisfação por o tempo não ter deixado decorrer as provas com naturalidade. “São contingências deste desporto, não podíamos fazer mais nada, os pára-quedistas arriscaram muito, deram espectáculo, mas fizeram muitas repetições e por isso os resultados não puderam ser homologados”, referiu.Contudo o dirigente de “Os Boinas Verdes”, não dramatizou a situação e garantiu que o clube vai organizar no mesmo local nos dias 29 e 30 de Junho e 1 Julho, o Campeonato Nacional Civil e nessa altura disputará também o Campeonato Militar. Euletério Pinto fez questão de realçar a entrega destas organizações ao Pára Clube “Os Boinas Verdes”. É uma prova de confiança num clube que trabalha muito bem, mas que sofre do mesmo mal que todas as outras colectividades, falta gente para trabalhar, somos sempre os mesmos a dar a cara. O Clube cresce em número de associados, mas os pagantes são poucos, e esse é o grande problema”, garantiu.O dirigente apontou ainda as despesas para manter em funcionamento a sede do Clube. Precisávamos que os sócios nos ajudassem, isso não tem acontecido com o cuidado que é necessário, daí algumas dificuldades que temos tido”, referiu. Dificuldades que afinal não desanimam os dirigentes que vão continuar a garantir os cursos de pára-quedismo e a organização de provas de carácter civil e militar.