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Feira Nacional de Agricultura aposta na diversificação da oferta ao público

Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas em Santarém acolhe certame de 2 a 10 de Junho

Um salão dedicado ao azeite, um concurso nacional de vinhos e a feira taurina são motivos adicionais para se visitar o maior evento dedicado à agricultura que se realiza em Portugal.

O primeiro Salão Nacional do Azeite, durante o primeiro fim-de-semana, e o VI Festival Nacional do Vinho, que engloba um concurso nacional de vinhos engarrafados com mais de 700 concorrentes, são dois exemplos da diversificação que a organização pretendeu implementar na próxima edição da Feira Nacional de Agricultura/Feira do Ribatejo que decorre entre 2 e 10 de Junho no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (Cnema) em Santarém. A realização da primeira Feira Taurina (ver texto nesta edição), com cerca de uma dezena de espectáculos numa praça desmontável instalada para o efeito, é outra das apostas.A direcção do Cnema quer um certame virado para os agricultores mas também que seja atraente para o grande público. Restaurantes e tasquinhas com produtos certificados, largadas e corridas de touros e música para todos os gostos são atracções a ter em conta. Quinhentos expositores conferem dimensão à feira e os consumidores poderão provar e comprar um conjunto de produtos nacionais, desde os azeites aos vinhos, passando pelos queijos, enchidos ou doces.Para os homens da terra há seminários técnicos sobre vários assuntos que estão na agenda da lavoura nacional, designadamente sobre as energias renováveis que este ano dão mote à feira. Na componente mais especializada, durante a 44ª Feira Nacional da Agricultura/54ª Feira do Ribatejo não faltarão também os concursos de raças portuguesas e o colorido dos campinos.A segurança nocturna na zona de animação musical e das tasquinhas vai ser garantida pela polícia e pela segurança da própria feira, para dissuadir a ocorrência de possíveis desacatos. A festa vai decorrer diariamente até ao nascer do sol. Este ano não há grandes nomes do panorama musical, não só pelos preços “impraticáveis” pedidos como por ser convicção da organização que não tem grande repercussão no número de visitantes. Mas todas as noites vai actuar uma banda.Aliás a música não vai faltar durante aqueles 9 dias. Desde o Encontro de Fandangos aos cantares à desgarrada, passando pela actuação de ranchos folclóricos, bandas filarmónicas, orquestras e sevilhanas, o cartaz é para todos os gostos. E estão ainda previstos dois grandes espectáculos de fogo de artifício nos dois sábados de feira.Tal como em anos anteriores, continua a haver um circuito de transportes públicos entre a cidade e o Cnema durante a feira, com paragens nos locais habituais. Os bilhetes diários para entrar na feira custam 4 euros, mas este ano com a novidade da introdução de um bilhete nocturno de 2 euros válido a partir das 22h00. Um livre-trânsito custa 12 euros e uma caderneta com 10 bilhetes vale 25 euros. A organização espera a visita de 150 mil pessoas.

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