uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

“Uma grave afronta a Santarém” diz Moita Flores

O presidente da Câmara de Santarém votou contra o estudo de viabilidade para criação da empresa Águas do Ribatejo, proposto pela direcção da CULT e aprovado durante a última reunião da junta da comunidade urbana, por considerar que o mesmo constitui “uma grave afronta e uma manobra jurídica contra os interesses dos munícipes de Santarém”. Para Francisco Moita Flores, essa deliberação “visa subtrair” ao seu concelho fundos de coesão para o saneamento já aprovados em Bruxelas. E por isso garante que vai recorrer a todos os instrumentos legais quer em Portugal quer em Bruxelas para que o que apelida de “golpe de Estado” não surta efeito.Na declaração de voto que fundamentou a posição do município escalabitano, Moita Flores voltou a usar uma linguagem contundente. “É uma deliberação que visa prejudicar dolosa e directamente um município porquanto o mesmo não aceitou, nos termos a que chegou, o concurso Águas do Ribatejo, depois de não ter conseguido o Fundo de Coesão para Águas no valor de 18 milhões de euros, premissa essencial do concurso público internacional”, alegou o autarca repisando argumentos já por diversas vezes expostos.Moita Flores diz não encontrar outras razões para a posição dos seus pares que não seja a de “um acto vingança”. Afirma que a deliberação agora tomada pela CULT “não é uma reprogramação de investimentos”, como a sua direcção alega. E contrapõe: “Pelas distorções que introduz é uma nova candidatura e uma candidatura que, para além de extemporânea, perverte a filosofia mestra que no quadro da União Europeia procura resolver o problema do saneamento e das águas para todas as populações”.Dizendo que a decisão da CULT “não é politicamente equilibrada nem justa”, o presidente da Câmara Municipal de Santarém entende que há “abundantes argumentos para uma reprogramação que atinja todos os concelhos” da Lezíria do Tejo. E considera que “não existe uma única razão para que aquilo que era de nove municípios passe para a pertença de sete”.

Mais Notícias

    A carregar...