O governador civil de Santarém, Paulo Fonseca, defende que deve ser criada uma grande região de turismo que inclua o distrito de Santarém e os municípios do Oeste, para dar escala a esta região no contexto europeu e mundial do sector do turismo. Essa é uma das versões em discussão entre as regiões de turismo do país e a secretaria de Estado da tutela a propósito da reorganização da máquina do Estado. Paulo Fonseca considera que se for essa a versão aprovada e estiver de acordo com o Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE) e o Plano Regional de Ordenamento do Território (PROT), se irá conseguir ter uma região de turismo que inclua todos os municípios do distrito de Santarém - excepto Mação – e os municípios do Oeste.“Nesta região de turismo teríamos o santuário de Fátima e os seus seis milhões de visitantes, património edificado como o Convento de Cristo, o futuro aeroporto da Ota, caso vingue essa opção, praias desde a Nazaré a Peniche, além da paisagem e tradição ribatejanas”, exemplifica o governante, recordando que com essa dimensão será muito mais fácil de promover a região no estrangeiro.Para o governador civil não faz sentido que o distrito de Santarém abranja quatro regiões de turismo – Ribatejo, Templários, Leiria-Fátima (Alcobaça, Batalha, Leiria, Marinha Grande, Nazaré, Pombal, Porto de Mós e Ourém) e Oeste (que conta com Rio Maior). Paulo Fonseca entende que o conjunto de factores de sedução, bem geridos, podem representar um sucesso inegável. Discussão para a qual Paulo Fonseca não se mostra disponível terá a ver com o local para a sede e nome da nova região de turismo. Sugere que os agentes e responsáveis pelas instituições devem ter a humildade suficiente para concertarem a realização de um estudo para verificar que nomes serão os mais apelativos para dar à região de turismo. Com o compromisso prévio de aceitação dos resultados.