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Programa oficial reina do primeiro ao último dia

Não há apoios para actividades paralelas
Quem quiser organizar actividades lúdicas ou culturais à margem da Festa dos Tabuleiros vai ter que o fazer por sua conta e risco. O aviso é feito pelo presidente da câmara municipal de Tomar. O objectivo é evitar que o custo da festa dispare sem qualquer controle como aconteceu há quatro anos na última edição. “Não estamos disponíveis para apoiar esse tipo de eventos e fizemo-lo saber com antecedência para que não haja dúvidas como da última vez. Consideramos que a programação definida pela organização da festa é mais que suficiente para os tomarenses e para quem nos visita nesta altura”, diz António Paiva. Na manhã de domingo, dia 1 de Julho, a partir das 10h00, realiza-se o Cortejo dos Rapazes. Cerca de 1.800 crianças percorrem algumas ruas da cidade velha, transportando tabuleiros de pequena dimensão. Na sexta-feira seguinte, dia 6, será a vez do Cortejo do Mordomo, durante o qual personalidades locais se passeiam a cavalo ou em charretes. No passado, este desfile servia para mostrar aos populares os bois adquiridos pelo mordomo da festa e que iriam ser abatidos para a distribuição da pêza. Uma tradição que acabou em 1966. Actualmente a carne, obtida nos talhos da cidade, só é distribuída aos mais carenciados. No mesmo dia, pelas 20h30, serão abertas ao público as trinta ruas ornamentadas. No sábado de manhã, serão vistos os primeiros desfiles dos tabuleiros nos chamados Cortejos Parciais e à tarde realiza-se a final dos Jogos Populares que envolve as 16 freguesias do concelho.O domingo, 8 de Julho, é o dia grande da festa, com a realização do Cortejo dos Tabuleiros. Os mais de 600 pares deixarão a Mata dos Sete Montes às 16h00 e durante três horas irão percorrer a cidade. O momento alto do desfile acontece na Praça da República com a bênção e o içar dos tabuleiros. A festa encerra na segunda-feira, às 10h00, com a distribuição da Pêza, que consta da partilha do pão, da carne e do vinho pelos mais necessitados.A Comissão da Festa dos Tabuleiros garante que os custos não irão ultrapassar os 80 mil euros previstos (em 2003 as despesas ascenderam a 300 mil euros). “Há alguma contenção nas despesas e estamos a ser rigorosos mas garantimos que a festa vai ter o brilhantismo e a dignidade de sempre”, diz João Vital, o mordomo, eleito em Março de 2006. Para o presidente da autarquia o maior investimento é em termos humanos. “O grande suporte da Festa dos Tabuleiros são os milhares de voluntários que estão a trabalhar desde Setembro ou Outubro do ano passado. Esta é uma Festa absolutamente tradicional e popular. É impossível fazê-la sem o povo”, defende.Para além das cerimónias religiosas e desfiles também há música. Sábado, dia 7 de Julho, um concerto com os Da Weasel cuja primeira parte estará a cargo dos My Tie. No Domingo, será a vez do popular Quim Barreiros subir ao palco. Os Quinta do Bill encerram a festa segunda-feira. Todos os concertos decorrem ao ar livre, no espaço junto ao Estádio Municipal.

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