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Governo desafecta de REN terreno do Parque de Negócios de Rio Maior

O Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Rural deu finalmente luz verde à desafectação dos terrenos do futuro parque de negócios de Rio Maior que se encontravam inseridos na Rede Ecológica Nacional (REN). O anúncio foi feito sexta-feira pelo presidente da Nersant à margem da abertura da XVIII Feira Empresarial da Região de Santarém (Fersant). José Eduardo Carvalho apelidou a autorização do Governo, feita no dia anterior, como crucial ao desenvolvimento da região e lembrou que na região existem quatro parques de negócios há quatro anos “em stand-by” por causa de questões de desafectação de terrenos.Em 30 de Janeiro do ano passado o Governo emitiu um parecer favorável à desafectação da Reserva Agrícola Nacional (RAN) do terreno necessário para a implantação do empreendimento. Um passo considerado importante para a aprovação do Plano de Pormenor, iniciado há cinco anos, e que permitiria a desafectação não só de uma parcela de RAN mas também dos terrenos situados em Reserva Ecológica Nacional (REN), aumentando a cércea dos pavilhões e o índice de implantação do loteamento.Depois de um longo processo de estudos, avaliações e tramitações processuais a secretaria de Estado do Ambiente emitiu em Agosto deste ano o parecer favorável à Declaração de Impacte Ambiental do parque de negócios, que abriu caminho para a rápida aprovação e publicação em Diário da República do Plano de Pormenor desta Área de Localização Empresarial (ALE). Assim como para o início das obras relativas a infra-estruturas e equipamentos de utilização comum. Só faltava a aprovação para a desafectação da parcela de terreno situada em REN, que aconteceu agora.Com uma área de 65,3 hectares, o parque está localizado junto ao nó da A15, numa posição privilegiada de charneira entre o Ribatejo e o Oeste e de rápida ligação à A1 e à A8. Os principais accionistas são a Construtora do Lena, o município de Rio Maior, a Imocom e a Nersant, havendo, também, diversas empresas e empresários da região com participações no capital social da Depomor, SA, constituída como entidade promotora e gestora do empreendimento.

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