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Maioria socialista garante participação de Almeirim na Águas do Ribatejo

Sede da empresa vai funcionar inicialmente em Santarém, nas instalações da CULT
O presidente da Assembleia Municipal de Almeirim recomendou sexta-feira ao executivo camarário que desenvolva esforços de modo a que a sede da empresa intermunicipal Águas do Ribatejo se localize em Almeirim. Armindo Bento (PS) intervinha durante a discussão da participação do município na nova versão da Águas do Ribatejo que envolve agora sete concelhos da Comunidade Urbana da Lezíria do Tejo (CULT). Na resposta, o presidente da câmara, Sousa Gomes (PS), anunciou que a sede será, provisoriamente, em Santarém, nas instalações da CULT, de onde está a ser gerido todo o processo.Quanto à participação do município na Águas do Ribatejo, ficou garantida com os votos da maioria socialista. Já a oposição votou contra - 6 da CDU, 3 do PSD e 1 do CDS – a participação do município como accionista da empresa intermunicipal que vai gerir os sistemas de água e saneamento de sete concelhos.Tal como ficou decidido na última reunião de câmara, a autarquia vai ter uma participação de 19,6 por cento (1,061 milhões de euros) no capital social da Águas do Ribatejo (5,4 milhões de euros). O projecto Águas do Ribatejo começou por ser inicialmente composto por nove municípios. Após a desistência dos municípios de Santarém e Cartaxo o projecto espera agora uma decisão de Bruxelas para avançar com a constituição da empresa intermunicipal.João Lopes, eleito do PSD, questionou o presidente da câmara sobre o aumento das tarifas da água que vai, na sua opinião, prejudicar a população. “A tarifa da venda de água vai aumentar até 25 por cento nos consumidores domésticos e industriais. As instituições do concelho vão pagar mais 150 por cento. Na tarifa fixa de abastecimento os aumentos só estão previstos para os consumidores domésticos e nos escalões mais baixos. Os aumentos vão variar entre os 11 e os 100 por cento”, refere.O presidente da assembleia municipal recomendou ainda ao executivo que se inicie, de imediato, um estudo com fixação de regras e condições para o lançamento do concurso público que vai escolher as parcerias privadas. Armindo Bento defende também que seja elaborado um diagnóstico da situação actual dos diversos sistemas de abastecimento de água e saneamento de águas residuais. Armindo Bento alerta ainda o executivo camarário para a necessidade de homogeneização das tarifas e taxas previstas em todos os municípios que venham a integrar a empresa.Sousa Gomes justificou a defesa da proposta: “As principais razões que me levaram a aderir a este projecto foi o facto de estarmos numa fase terminal dos fundos comunitários e também porque os sectores das águas e saneamento são extremamente importantes nos serviços que a câmara presta à população. Temos que encontrar um modelo de gestão e coordenação dos sistemas que nos permita manter a alta qualidade dos serviços prestados”, explicou, referindo ainda que “não é possível cada município assumir isoladamente uma gestão eficaz destes dois sistemas”.

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