O Cavaleiro Andante andava à procura de parceiro para fundar a tertúlia da má-língua. Encontrei-o finalmente ao ler a habitual coluna de opinião que Moita Flores assina todas os domingos na página do Correio da Manhã. Atentem neste penúltimo parágrafo retirado de um contexto onde Moita Flores zurze nos políticos, nomeadamente naqueles que não viram os sinais de mudança que era precioso fazer no PSD: “aconselho Luís Filipe Menezes a ler “Uma Campanha Alegre”, de Eça de Queiroz, onde é pintado um quadro político que não difere muito daquele que hoje vivemos. Com os mesmos caciques, os mesmos ignorantes, as mesmas castas de barões e baronetes, preguiçosos e poltrões. Pelo menos ficará a saber por onde não deve ir e tomar consciência que o contributo que der para revigorar o seu partido pode ser um contributo decisivo para dar mais saúde à tão maltratada democracia portuguesa, onde a imagem e a propaganda substituíram projectos de progresso e de confiança”. Huummm!! Ou muito me engano ou esta prosa cheira a esturro. Preguiçosos, poltrões, ignorantes, baronetes… Acho que Moita Flores estava a matar dois coelhos com uma só cajadada.