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Proposta de IMI em Coruche chumbada na assembleia municipal

A Assembleia Municipal de Coruche “forçou”, dia 14 de Setembro, o executivo municipal a rever a proposta de taxas do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) no concelho para 2008. Os vogais de PSD e CDU votaram contra a proposta que emanou do executivo, aprovada pela maioria socialista, que propunha 0,4 por cento para prédios urbanos avaliados pelo código do IMI e de 0,7 por cento para prédios urbanos não avaliados. E propuseram que cada taxa fosse reduzida em 0,1%.Para os eleitos do PSD na assembleia, não faz sentido que a Câmara de Coruche não diminua as taxas do IMI, quando se “registou uma subida de receitas desse imposto de 72,5 por cento entre 2002 e 2006”. Recordou ainda Francisco Gaspar que se justifica votar contra taxas máximas e conseguir um abaixamento para 2008. Segundo Rui Aldeano (CDU) o voto contra da coligação face à proposta da câmara visa defender os proprietários de imóveis que são penalizados, protegê-los de novas avaliações e avançou com a proposta de majoração de imóveis degradados de forma a puderem ser recuperados mais rapidamente pelos seus proprietários. O presidente da Câmara de Coruche pareceu ficar surpreendido com o alinhamento dos social-democratas com a CDU na questão do IMI e lembrou a posição do PSD que em anos anteriores foi favorável. “Em breve vamos avançar com uma proposta de incentivo para proprietários de prédios recuperarem os seus imóveis. A ideia de majorar casas degradadas é pré-concebida de que quem pensa que quem possui imóveis são os ricos”, contestou o edil de Coruche, visivelmente agastado com o volte-face na assembleia.O executivo municipal vai retirar a proposta e apresentá-la em nova assembleia, dado que as taxas de IMI têm de ficar definidas até 30 de Novembro. Recorde-se que no executivo os vereadores da CDU tinham feito proposta semelhante à da oposição na assembleia e abstiveram-se.

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