A construção do novo Hospital de Vila Franca de Xira deve iniciar-se em Janeiro de 2009 e o Governo deve anunciar quem são os dois melhores concorrentes no final deste ano. O anúncio será feito depois da aprovação por parte dos ministérios da Saúde e das Finanças. Até ao início da obra, haverá um conjunto de diligências num moroso e burocráticos processo.Segundo a Empresa Missão Parcerias Saúde (EMPS), a audiência prévia dos cinco candidatos à concepção, financiamento, construção e gestão foi concluída no final de Setembro e o respectivo relatório final de avaliação das propostas será remetido agora para o Ministério da Saúde para aprovação.No primeiro semestre de 2008 será feita a negociação competitiva com os dois melhores candidatos e o contrato, que prevê a concessão por um período de 30 anos, terá de ser adjudicado até ao final de 2008. Se tudo correr dentro do previsto, as máquinas e os trabalhadores avançam no início de 2009. O novo hospital será construído no prazo de dois a três anos num terreno de charneca a norte da cidade, perto de Povos e do Centro Equestre da Lezíria. O futuro hospital ficará na freguesia de Castanheira do Ribatejo e o custo final da concepção e construção deve ultrapassar os 12 milhões de euros.Conduta da EPAL já tem soluçãoO terreno escolhido apresenta alguns problemas, como a existência de uma conduta da EPAL. Analisada a situação, segundo a EMPS já foi encontrada uma solução para a sua contenção. Quanto às outras dificuldades encontradas, segundo os responsáveis “foram encontradas soluções técnicas”. A EMPS informou a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira do ponto de situação, através do encarregado de missão numa reunião com a presidente Maria da Luz Rosinha. O responsável explicou que a nova unidade configura um hospital de substituição e que a obra constitui uma prioridade para o Ministério da Saúde.Vila Franca de Xira lidera um conjunto de cinco municípios envolvidos neste projecto. Os munícipes de Benavente, Azambuja, Arruda dos Vinhos e Alenquer integram o leque de 250 mil potenciais utilizadores do actual hospital e da nova unidade. A contratação pretendida pelo Ministério da Saúde visa a edificação, o financiamento e a manutenção de uma unidade hospitalar de plataforma B, ou seja, que não inclui novas valências diferenciadas. O número de camas poderá chegar às 284 em 2017, mas no início ficam disponíveis 270 camas.O equipamento visa substituir o velho Hospital Reynaldo dos Santos, construído em 1950 e que 57 anos depois não tem condições para doentes e para cerca de um milhar de profissionais que lá trabalham.