Estar onde está o potencial de desenvolvimento residencial e empresarial. É este o lema da Caixa Agrícola do Ribatejo Norte, que no sábado abriu mais um balcão, desta vez na Linhaceira, Tomar. Em declarações a O MIRANTE, o presidente da direcção da Caixa justificou a aposta naquela localidade por duas razões: Tomar é o maior concelho da área de abrangência da instituição e tinha até agora apenas um balcão; e a Linhaceira é o aglomerado urbano com maior potencial de crescimento, quer a nível residencial quer a nível empresarial. O investimento no novo balcão, que conta com dois funcionários, rondou os 80 mil euros.“Os indicadores que temos apontam para que num futuro próximo a Linhaceira tenha um crescimento exponencial não só em termos de particulares mas também de pequenas e médias empresas”, disse Arnaldo Santos, adiantando ser essa a filosofia da Caixa do Ribatejo Norte. “A nossa estratégia de crescimento segue os movimentos populacionais e o crescimento urbano. Onde haja aglomerados com potencial de crescimento nós estaremos lá”.Além disso, como fez questão de sublinhar, o facto de abrir um balcão numa aldeia faz também parte da própria filosofia da instituição. “A Caixa nasceu há cerca de um século junto dos aglomerados mais pequenos para promover o desenvolvimento rural”, salientou, acrescentando que a abertura de um balcão fora das cidades é também, ele próprio, um factor de desenvolvimento da zona.A estratégia de crescimento da Caixa do Ribatejo Norte vai apostar agora na abertura de balcões em duas das maiores cidades da região, Tomar e Torres Novas. A cidade do Nabão será a primeira a receber a que será a segunda agência da instituição, prevendo-se que abra as portas já no próximo ano. A localização – junto ao Colégio Nuno Álvares Pereira - foi escolhida ao pormenor, já que esta é a zona para onde a cidade está a crescer.A mesma filosofia está patente no investimento que a Caixa do Ribatejo Norte pretende fazer em Torres Novas, onde tem a sua sede. O novo balcão será implantado na zona alta da cidade, que tem registado um grande crescimento residencial, não esquecendo que fica a dois passos da zona industrial da cidade, a maior do Médio Tejo. A abertura deste balcão ainda não tem data certa porque, como disse o presidente da direcção da instituição, a burocracia “tem tornado o processo mais moroso”.