Empresa zela pelo bom funcionamento das cozinhas do Festival de Gastronomia
Organização contratou pela primeira vez empresa de higiene alimentar
A direcção do Festival Nacional de Gastronomia de Santarém decidiu contratar, pela primeira vez, os serviços de uma empresa de consultoria e higiene alimentar para acompanhar os restaurantes presentes no certame, depois dos problemas ocorridos com a inspecção da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) realizada na edição do ano passado. A Enge Alimentar é uma empresa privada que trabalha todos os dias no festival, com 3 turnos diários. Tem como principal função verificar as condições em que os alimentos dos restaurantes presentes no festival são acondicionados e confeccionados.Também pela primeira vez este ano cada restaurante dispõe de duas cozinhas. Uma onde são confeccionados os alimentos e outra onde é colocada a loiça suja. Além disso, também os armazéns onde estão as arcas frigorificas e de refrigeração são alvo de vigilância. Quando os produtos não cumprem as mínimas regras de segurança, a tarefa da empresa de higiene alimentar é alertar os proprietários para esse facto e informar como devem proceder com os alimentos estragados. Sónia Oliveira, coordenadora técnica da equipa de higiene, garante que este ano a situação está muito melhor e existe uma maior preocupação para que tudo corra pelo melhor. “A nossa função é supervisionar e garantir que todos os restaurantes e tasquinhas presentes no festival cumprem todas as regras de segurança. No início não gostavam muito de nos ver a controlar os produtos, mas agora já se habituaram e até gostam da nossa presença. Sentem-se mais seguros. Ajudamo-los a perceberem como devem preservar os alimentos e que tipo de materiais devem utilizar dentro das cozinhas e nos armazéns”, explica a engenheira alimentar.Como empresa privada, a Enge Alimentar não tem o poder de fiscalizar e regular os produtos alimentares. Limita-se a verificar e alertar os responsáveis dos restaurantes das eventuais irregularidades. “Tentamos que tenham tudo dentro das regras para, no caso de aparecer uma fiscalização da ASAE, estar tudo nas máximas condições”, refere.
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