Estudo da CIP sobre aeroporto de Lisboa é “mais uma manobra de intoxicação da opinião pública”
O estudo desenvolvido pela Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) sobre o novo aeroporto de Lisboa é considerado pelo presidente da Câmara do Cartaxo como “mais uma manobra de intoxicação da opinião pública”. O estudo, divulgado sexta-feira, apresenta uma poupança de 3 mil milhões de euros para o país se o futuro aeroporto internacional for construído no Campo de Tiro de Alcochete, na margem sul do Tejo. Em comunicado, Paulo Caldas (PS) entende que este dado “não representa mais do que uma manobra de intoxicação da opinião pública e mais um instrumento de ruído sobre uma decisão que se quer sensata e ponderada”.O autarca recorda que “todos os estudos elaborados nas últimas décadas têm dado decisão favorável à construção do aeroporto internacional na Ota”. Por isso, acrescenta, “é nosso entendimento que todos os projectos estruturantes (aeroporto, TGV, rede de acessibilidades e investimentos económicos complementares) devem ter uma visão abrangente de relação custo/benefício, devendo ser também considerados no quadro de um diagnóstico de transportes e de mobilidade alargado a um Portugal Euro-Atlântico moderno, numa visão de médio/longo prazo”.. Paulo Caldas continua a defender que a Ota é a melhor opção para o novo aeroporto internacional. E defende a “máxima serenidade nesta matéria”, mostrando-se convicto de que “até final do ano estudos desta natureza, elaborados de forma sensata, deverão ser entregues aos órgãos de soberania”.
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