O Galardão Pequena e Média Empresa é mais uma prova do prestígio já adquirido pela Vigobloco. A empresa foi destacada este ano como PME líder pelo IAPMEI. Competência, rigor e qualidade são as palavras que melhor definem o seu trabalho. Também este ano obteve a certificação pela Norma EN 13.225 – Elementos estruturantes Lineares- Marcação Pilares e Vigas.A história da empresa começa há trinta anos com Manuel Saraiva, emigrante em França, mecânico de máquinas industriais. Um dia, estando em férias, acompanhou um familiar na compra de blocos de betão. Na altura apercebeu-se da existência de muita procura e pouca oferta. Foi a oportunidade que esperava para regressar a Portugal.A Vigobloco, com sede em Urqueira, Caxarias, no concelho de Ourém, deu o salto na década de 90 quando começou a conceber e produzir pré-fabricados pesados como elementos estruturais para a construção de naves industriais e comerciais. A qualidade e o rigor no cumprimento de prazos foram o grande cartão de apresentação da altura. A modernização das vias de comunicação permitiu a expansão. A empresa começou a trabalhar com travessas de bibloco de betão para a via-férrea, que foram aplicadas no metro de Lisboa e Porto e no metro de Tenerife em Espanha.2001 foi um ano importante para a empresa porque aumentou a sua produção em cerca de 50%. Nesta altura para responder à procura foi construída uma nova unidade operativa. Em 2002 aumentou o capital social e passou a chamar-se Vigobloco – pré fabricados, SA. Em 2005 a empresa associou-se a empresas com experiência internacional para aumentar a capacidade produtiva de travessas e outros materiais para as vias-férreas. Nessa altura foi constituída a Satepor, empresa da qual a Vigobloco é accionista.Manuel Saraiva gere a empresa e conta com a ajuda de dois filhos. Dos iniciais 7 funcionários passou para os actuais 140. Gosta de estar com os amigos e a família e não esconde o orgulho que sente quando olha para o seu percurso profissional. Alguns dos principais clientes são a Teixeira Duarte, a Aníbal Cristina, a Somag, o Grupo Lena... Cerca de dez por cento da produção vai para Espanha. Continuar a apostar na internacionalização é o caminho.