Joana Amendoeira inicia digressão por oito palcos nacionais
A fadista de Santarém Joana Amendoeira iniciou sábado, em Setúbal, uma digressão nacional com que fecha o ciclo relacionado com o seu último disco, ‘À flor da pele’. Durante a digressão, que a levará até 7 Junho a oito palcos nacionais, dois deles na cidade do Porto, Joana Amendoeira será acompanhada por Pedro Amendoeira (guitarra portuguesa), Pedro Pinhal (viola) e Paulo Paz (viola baixo).Joana Amendoeira, Prémio Revelação 2004 da Casa da Imprensa, subiu ao palco do Fórum Luísa Todi, na sua primeira actuação na cidade sadina. A criadora de “Plantei um cravo à janela I” (Hélder Moutinho/José Fontes Rocha) apresentar-se-á também pela primeira vez em Guimarães e Santa Maria da Feira. É “essencial o respeito pela tradição, dando a cada um dos fados tradicionais o nosso cunho e o nosso estilo, mas também criar novos fados”, diz a fadista.Neste sentido, já com três CD editados, Joana Amendoeira aposta numa carreira de compromisso “entre a tradição e a modernidade”. Depois de Setúbal, a criadora de “ À beira do teu olhar” (Tiago Torres da Silva/Pedro Pinhal) actua, dia 15, em Guimarães no Centro Vila Flor. Em Abril a fadista actuará, dia 19, no Europarque, em Santa Maria da Feira e dia 1 de Maio na Chamusca.Maio é o mês com o maior número de actuações da fadista, estando previstas, uma, dia 17, no Centro Cultural do Cartaxo e duas no Porto - dia 29 no Auditório do Instituto Superior de Engenharia e no dia seguinte no auditório do Aldoar. Dia 7 de Junho, a criadora de “Lisboa, amor e saudade” (José Luís Gordo/Pedro Pinhal/Joana Amendoeira) sobe ao palco no Centro Cultural de Lagos.Com “À flor da pele” a fadista apresentou-se já no Concertgebouw em Amesterdão, na Royal Opera House em Londres, no Teatrum Millenaris Park e no Papp László, estes dois últimos em Budapeste. Em Papp László a fadista foi convidada especial do Concerto de Comemoração dos 40 anos de carreira do cantor húngaro Zorán. “Cada vez mais, os estrangeiros apaixonam-se pelo fado e têm interesse em conhecer as novas vozes”, assinalou a fadista. “Curioso - observou - é que, apesar das distâncias, se identificam com a nossa nostalgia e a nossa melancolia”. Para Joana Amendoeira “há que entender o fado numa evolução natural que passa pela tradição, caminhando nos dias de hoje com as preocupações do presente”. A fadista ribatejana editou o seu primeiro álbum, “Olhos garotos” em 1998, seguindo-se “Aquela rua” em 2000. Tem cinco álbuns já editados e anunciou o próximo para Setembro.
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