O município de Azambuja vai integrar a Associação de Municípios para o Gás (AMAGÁS) que inclui um conjunto de municípios da Grande Lisboa. A proposta de adesão foi aprovada com duas abstenções dos eleitos do PSD que consideram que a adesão “não faz sentido”.António José Matos considerou que “a própria Associação Nacional de Municípios Portugueses, que congrega todos os municípios do país tem tido dificuldades de relacionamento com as empresas que exploram as redes de gás”. O autarca social-democrata duvida das vantagens de integrar a associação e considera que o encargo anual de 1041 euros não se justifica.O presidente da câmara defendeu a proposta de adesão. “A união faz a força”, disse. Joaquim Ramos (PS) disse que há vantagens de estar associado a nível do apoio técnico e da economia de escala na negociação dos preços do gás. O edil frisou que o encargo representa cinco cêntimos por cada munícipe.António José Matos aproveitou para reafirmar a necessidade de responsabilizar as empresas que abrem buracos para colocar as redes de gás e depois não concluem os trabalhos com eficácia, “deixando danos no pavimento e obrigando o município a intervir”. O presidente Joaquim Ramos explicou que essa é uma luta da associação AMAGÁS que reivindica também o pagamento de taxas pela utilização dos solos para colocação das infra-estruturas.