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Maioria PSD aprova contas da Câmara do Entroncamento

Receitas correntes aumentaram mais de 25 por cento em 2007
A maioria social-democrata na Assembleia Municipal do Entroncamento aprovou sábado à noite as contas do executivo relativas a 2007, com a bancada do PSD a salientar que o aumento conseguido nas receitas correntes permitiu ao município reduzir os prazos de pagamento a fornecedores e cumprir totalmente o pagamento dos apoios prometidos a todas as associações do concelho. Apesar de admitir o “boom” verificado naquela rubrica – 3,483 milhões de euros, mais 26,4 por cento do que o orçamentado – a oposição criticou o facto de o crescimento ter sido feito à custa dos munícipes.A CDU falou mesmo em “insensibilidade social” por parte do executivo, lembrando que em dez anos as receitas provenientes do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) cresceram de 606 mil euros para mais de dois milhões de euros, um aumento de 334 por cento. “O boom das receitas correntes é proveniente de loteamentos, obras, taxas de urbanização, cujo dinheiro não é depois aplicado na melhoria da qualidade de vida dos munícipes”, salientou o líder da bancada comunista, António Ferreira.Os partidos da oposição foram unânimes em criticar a aplicação das receitas, afirmando haver dezenas de projectos já anunciados cuja concretização vai passando de ano para ano. “Compreende-se porquê, tem de se fazer render o peixe porque as eleições são já em 2009”, acusou a bancada do PS, recordando que, de acordo com o documento, cerca de 40 por cento dos quatro milhões de euros de investimento (1,64 milhões) foram para pagamento de obras já realizadas em anos anteriores. E que as despesas correntes sofreram um aumento de quase nove por cento de 2006 para 2007, “valor muito acima da inflação”.Isilda Aguincha (PSD) veio mais uma vez em defesa do executivo, justificando a não realização das obras previstas com o atraso na implementação do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). “E isso é obra do Governo socialista”. A líder da bancada do PSD lembrou ainda que 95 por cento do resultado líquido apurado no exercício (5,4 milhões de euros) serão aplicados no reforço do património municipal. O documento acabou por passar, apesar dos votos contra de toda a oposição.

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