Governo Civil quer aumentar o crédito a empresas afectadas por tornado
O Governo Civil de Santarém pretende reforçar “pelo menos quatro vezes mais” o limite máximo da linha de crédito bonificada de 100 mil euros por cada empresa do distrito de Santarém, afectada pelo tornado de 9 de Abril. O governador civil de Santarém, Paulo Fonseca, explicou que “após a avaliação dos danos, o valor disponibilizado foi considerado baixo”, acrescentando que a medida foi apresentada terça-feira na reunião do Conselho de secretários de Estado para futura discussão em Conselho de Ministros.Segundo o governador civil, a medida, que “visa melhorar as condições” dos empresários afectados, terá “efeito imediato” após aprovação ministerial. Paulo Fonseca garantiu que o amianto presente nos destroços já foi removido por uma empresa certificada e o Governo Civil de Santarém, juntamente com o Ministério do Ambiente e a Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, está a elaborar uma “candidatura que tem como objecto pagar a despesa da remoção do amianto”, frisou Paulo Fonseca. “O objectivo é que fique sem custos para os empresários”, sublinhou o governador civil, sem detalhar o valor envolvido nesta remoção.A abertura da linha de crédito com bonificação de juro de 4,5 por cento, que visava cobrir o diferencial entre o prejuízo sofrido e o que está coberto pelas seguradoras, para as empresas do distrito de Santarém afectadas pela intempérie registada no dia 09 de Abril, foi publicada a 24 de Abril em Diário da República. Cada empresa poderia aceder a um limite máximo de 100.000 euros, suportado pelo Estado, através do Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI).
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