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O realizador que era “visto de lado”

O realizador de 36 anos, Rui Canizes, nasceu no Porto e viveu sempre em Vila Nova de Gaia até se mudar para a Póvoa de Santa Iria, há três anos. Aos dezoito já era “olhado de lado” por produzir filmes e acreditar que podia vir a ser possível produzir-se filmes com altas tecnologias. “Na altura era visto como uma pessoa fora do meu tempo”, conta. Criava as histórias, arranjava colegas de escola para participarem nos filmes e foi deixando crescer o bichinho da realização. Em 1993 concorreu pela primeira vez ao FIVA. Dois anos depois os pais puseram-lhe um travão e parou de realizar. Pelo meio ainda teve passagens pela RTP como editor de peças jornalísticas e na participação em duas séries televisivas. Há três anos rumou até à Póvoa de Santa Iria, para trabalhar em Lisboa como engenheiro informático, e recuperou a sua velha paixão. Já na Póvoa, filmou um videoclip para a banda Double Sin, que ficou em terceiro lugar no FIVA), a curta “Assalto” (quarto lugar no mesmo festival) e “Tesouro”, que arrecadou o primeiro lugar.Dos sete filmes que realizou, só dois não foram premiados. Da lista constam ainda títulos como “Contrastes”, “Rapto por Afecto”, “Diamante”, Diamante 2”, “Diamante da Mala do Dinheiro” e “Ganância”. Não se consegue divorciar do ambiente do cinema, que define como “a magia que alguns gostavam de ter mas que só alguns podem realizar”.

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