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Entroncamento pode ser cidade…de facto

Sábado à noite, antes de subir ao palco montado numa praça do Entroncamento, a vocalista do grupo Lucky Duckies, Cláudia Faria, perguntou a alguém se estava numa cidade ou vila. A dúvida é compreensível. Sendo a primeira vez que se encontrava naquela localidade, não tinha conseguido encontrar referências que lhe permitissem dar resposta à sua dúvida.A existência de escolas, hospitais, comércio e um número elevado de habitantes não faz uma cidade. Nem sequer uma qualquer lei aprovada por unanimidade na Assembleia da República. Cláudia Faria chegou e não encontrou monumentos, história, arquitectura…alma. Aquilo que pode ser considerado a essência das cidades. Se tivesse ido cantar a Abrantes, Tomar, Torres Novas, Santarém ou Vila Franca de Xira, provavelmente não teria dúvidas em dizer que estava numa cidade. Ali teve. O Entroncamento tem condições para vir a ser cidade de facto e não apenas de direito. A principal é a concretização do Museu Nacional Ferroviário. Através dele mostrará a sua história e terá condições para voltar a ser confluência de ideias e discussão. Para ter uma política cultural assente em algo sólido como a história do caminho-de-ferro, independentemente que o mesmo possa ter nos dias de hoje. Em Santarém também já não se constroem edifícios góticos, nem Manuelinos em Tomar. E castelos como os de Torres Novas ou Abrantes não estão no plano de actividades do Governo para os próximos anos.Adérito Manuel Santos Soares Alves

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