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O negócio do século

Editorial
O negócio das águas está aí para durar. Nesta edição contam-se mais algumas peripécias que envolvem alguns municípios da região e os seus dirigentes. Quem tiver um mínimo de memória saberá que estamos a falar do negócio do século que já tinha sido dado como adquirido e, reconheça-se, até com alguma sobranceria. De repente tudo se desmoronou. Todos sabemos que a água que consumimos ainda vai ser paga ao preço do ouro. Hoje a situação ainda é razoável para a maioria da população. Mas já há cidadãos da nossa região que não podem beber água da torneira da sua casa há mais de sete meses. Daqui por dez anos ninguém sabe como será. Entretanto os privados já tomaram conta do negócio. Ou vão tomar conta a muito curto prazo. A água será o negócio do século para eles. Para as autarquias será quase no imediato porque as verbas envolvidas serão astronómicas. Quando a crise chegar às nossas casas os actuais presidentes de câmara já estarão reformados. Os dirigentes da CULT idem idem aspas aspas. O povo estará a pagar as asneiras e o resultado da desunião à volta de um processo que deveria ser tratado ao nível dos mais altos interesses do País.Deixar Cartaxo e Santarém fora da empresa que vai gerir as águas da nossa região é a asneira politica do século que vai ter repercussões a médio prazo em outras negociações que envolvam todos os 11 concelhos da Comunidade Urbana. Alguém acima dos interesses inconfessáveis que continuam a dividir os autarcas devia intervir neste processo. Quem tiver razão nesta contenda, que aparentemente se deve ao lugar considerado sagrado de um gestor, não terá razões para sorrir daqui por uns anos quando alguns de nós estivermos a pagar o preço da água ao preço do ouro.

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