Na última reunião do executivo, os vereadores do PSD e da CDU na câmara mostraram-se revoltados por terem sido excluídos de todo o processo. O social-democrata Manuel Jarego acusou a maioria socialista de não cumprir os protocolos e de burilar a questão, não aceitando os contributos dos restantes vereadores. “O vice-presidente disse na última assembleia municipal que até final de Julho a dívida iria ser paga. E não era com recurso dos dirigentes ao crédito, que alguns não podem”, constatou o autarca lembrando que num futuro próximo as receitas das autarquias vão baixar por via da diminuição do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e do IRS, medidas anunciadas pelo Governo.Pela CDU, Mário Júlio Reis deixou antever como se devem sentir os dirigentes. “Porque são as associações e não a câmara a contrair empréstimo. Sei de dirigentes que foram informar-se ao banco e foi-lhes pedido o IRS. O que se está a passar é a implicação directa dos dirigentes neste caso”, concluiu o eleito da coligação. Paulo Caldas penitenciou-se por não ter informado o executivo da proposta apresentada aos dirigentes mas diz ter informado na última assembleia que estava a ser trabalhado o pagamento da dívida.