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União Desportiva de Chamusca fora do futebol sénior e junior distrital

A segunda reunião da assembleia-geral do União Desportiva de Chamusca não trouxe novidades, nem fumo branco. Os associados presentes voltaram a ser muito poucos, menos ainda do que na primeira reunião, e ninguém assumiu a formação de uma direcção ou sequer uma comissão administrativa. Ficando assim definitivamente arrumada a questão do futebol sénior e júnior que vão ficar fora do futebol distrital.O presidente da mesa da assembleia José Brás deu conhecimento das demarches feitas pela comissão eleita na primeira reunião, e das conclusões a que tinha chegado. “Tivemos uma reunião onde foi discutida a vida do clube, e chegámos à conclusão de que é preciso reorganizá-lo, dinamizar outras modalidades e partir para uma aposta séria na formação”.“Mas é necessário encontrar pessoas dispostas a tomar conta do clube. A direcção actual continua demissionária e não recua nessa decisão. Contactámos vários sócios e vimos que há receptividade da parte de alguns deles para virem para a uma direcção, mas é preciso encontrar um presidente, o que ainda não foi possível”, referiu José Brás.Como não havia qualquer proposta para uma direcção, o presidente da mesa propôs que se fizesse ali uma comissão directiva, mas os poucos sócios ficaram mudos e quietos. E da reunião a única coisa que ficou foi, para já, o fim das equipas de futebol sénior e júnior, que a época passada disputaram os campeonatos mais altos da Associação de Futebol de Santarém.Mas também o futebol jovem e o próprio clube estão em risco. José Brás lamentou a situação, mostrou-se disposto a continuar a procurar soluções, mas garantiu que só marcará uma nova assembleia quando tiver a garantia de encontrar um grupo para formar uma direcção ou uma comissão administrativa. “De contrário marcarei uma assembleia para Setembro para fazer o encerramento da União”, disse com alguma tristeza.Os poucos sócios presentes também lamentaram a situação e no final não se coibiram de afirmar que a actual direcção, que fez um bom trabalho na área das infraestruturas, não esteve bem em relação ao timing da sua demissão. “Parece que foi feito de propósito para acabar com isto tudo”, disseram.Nas conversas de bastidores ficou no ar a esperança de que vai ser encontrada uma solução para que o clube não encerre e para a continuação do futebol jovem, que movimenta quase meia centena de atletas, dois ou três dos sócios presentes, com filhos a jogar mostram alguma vontade em procurar solucionar o problema antes do final do prazo de inscrição das equipas dos escalões de escolinhas, escolas e iniciados.

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