Sou cliente dessas e de outras casas de diversão nocturna em Vila Franca de Xira. A situação descrita passa-se, principalmente, na época de verão, em todos os estabelecimentos da cidade. Mesmo em cafés com esplanadas, autorizadas ou improvisadas, a situação de haver sempre mais gente do que as lotações previstas, acontece. Será que o Senhor Carlos Manuel também defende a cobrança de licença de ocupação de via pública aos restaurantes, que em virtude da proibição de fumar, vêem os seus clientes à porta, a fumarem os seus cigarros? Parece-me ter notado na carta que foi publicada na última edição de O MIRANTE, ou uma certa inveja ou problemas do foro pessoal com os proprietários visados. Será que a Rua em causa, para o Senhor Carlos Manuel, começa no Rua Direita Café, salta, como que por magia, por cima de um restaurante e mais um bar e termina no Café Puro? Vila Franca de Xira já está – e isto é reconhecido por novos e velhos - mais empobrecida na sua vida própria e animação. Pensamentos individualistas como o do Sr. Carlos Manuel, apenas contribuem para a desertificação da cidade e, quer queira quer não, para um aumento de insegurança. Ainda vão sendo alguns bares, cafés e restaurantes que, ao funcionarem regularmente, mantém algumas pessoas nas ruas, afastando a crescente insegurança, pelo menos, das zonas onde estão situados.Mas tal como muitos outros, também o Sr. Carlos Manuel, deve ser defensor do encerramento das festas do Colete Encarnado às 04h00 da manhã sem respeitar comerciantes, visitantes e aqueles que sempre quiseram viver a festa. Daí eu considerar que o teor da sua carta não é inovador. Morais Fonseca