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Clubes deixam-se de fábulas

Quem não tem dinheiro não tem vícios, sempre ouvi dizer. Mas o que acontece é que nós não conseguimos levar esta expressão a sério. Se calhar com outros povos também é assim.Oiço muitas notícias sobre pessoas que apesar de endividadas ainda vão de férias e ficam com a sua situação cada vez pior. E este vício sempre foi seguido nos clubes. Arranjava-se sempre alguém para gastar lá dinheiro em troca de alguma notoriedade. Ou de amor à terra ou ao clube que nem todos os dirigentes cabem no mesmo saco.Infelizmente o dinheiro não se multiplica. O que era aplicado nas equipas de futebol sénior com jogadores semi-profissionais e até mesmo profissionais, era apenas para satisfação de alguns. Para terem uma equipa a disputar um qualquer campeonato. Não gerava receitas, nem entusiasmava, por aí além, as populações, salvo raras excepções.Primeiro apareceram as finanças e os clubes tremeram. Agora chegou a crise e com ela muitos dos que metiam dinheiro no futebol começaram a ter problemas económicos nos seus negócios e tiveram que fechar a torneira. A pouco e pouco os clubes começam a ter a sua verdadeira dimensão. E não é vergonha nenhuma. Há muito trabalho para fazer a nível da formação de jovens. E o futebol não é a única modalidade. Vejo com satisfação o trabalho que está a ser feito com miúdos ao nível da ginástica, natação, ténis, atletismo, andebol, voleibol, etc, etc. E também a nível do futebol, pois claro. Albino Patrício Vitorino de Sousa

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