IPO não vai para o Cartaxo
Os senhores Presidentes de câmara têm que se habituar a ser menos pavlovianos (sem ofensa). Não podem começar a salivar assim que reparam numa qualquer possibilidade de fazer algo. E aqui o salivar tem a ver com as declarações precipitadas. O senhor presidente do Cartaxo, assim que ouviu falar numa possível construção do novo Instituto Português de Oncologia fora de Lisboa, apresentou-se logo na corrida para receber o equipamento. Não foi uma decisão ponderada, discutida, estudada, amadurecida, calculada. Não tinha qualquer sustentabilidade. Foi apenas para marcar presença.O pior é que este problema não é do Cartaxo. É um mal de quase todos os autarcas. E os efeitos são os conhecidos. Uma grande empresa tem tudo o que quer, basta anunciar a intenção de investir. Aparecem logo terrenos à borla e facilitismos de toda a ordem. Gastam-se milhares de euros do erário público, adaptam-se Planos Directores Municipais e no final logo se verá. Maria Madalena Ponce Figueiredo
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