Os interesses económicos estão a sobrepor-se aos interesses das pessoas que moram nas proximidades da pedreira. A história não é nova nem vai ser a última do género a ser contada. O que a mim sempre me espanta nestas situações é o facto de pessoas com responsabilidades não serem mencionadas nem responsabilizadas. De um modo geral há os maus e os bons da fita. Neste caso os maus são os da empresa Mota-Engil e o bons são os que protestam. Pessoalmente não alinho nesta dicotomia. A empresa diz que a sua situação está de acordo com o que lhe foi exigido por quem licenciou a pedreira. E ninguém desmente. Qual é o papel da entidade ou entidades a quem competia acautelar o bem-estar dos moradores…é o de simples Pilatos que lava as mãos e finge que não tem nada a ver com o assunto? Madalena Branco