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Ruído legal e à borla

Ruído legal e à borla

Só numa reunião o executivo municipal de Santarém isentou de pagamento de taxas 17 promotores de festas populares que haviam solicitado licença para violar a lei do ruído. E estão mais na calha para isentar porque o Verão ainda não chegou ao fim e há muito barulho para fazer até às tantas…mas legalmente, claro! No rol dos isentados há de tudo. Associações culturais, desportivas e recreativas, igrejas, ranchos folclóricos e até o Partido Comunista Português.Santarém não é o único concelho onde as licenças para fazer barulho surgem em catadupa. Seja para folguedos ou para trabalho. O difícil é perceber porque há pessoas que continuam a fazer barulho ilegalmente quando é tão fácil respeitar a lei…que proíbe o ruído. Uma licença e já está. Quanto ao que se paga, logo se verá. Se for por uma boa causa há o recurso ao pedido de isenção. Em Santarém funciona e bem. Todas as deliberações foram tomadas por unanimidade.Vida mais difícil é a dos cidadãos que pretendem silêncio. Os pedidos lancinantes que fazem às câmaras municipais e outras entidades para que calem os barulhentos, raramente são atendidos. Resta-lhes a consolação de saberem que têm uma lei que os protege…desde que a saibam utilizar para fazer tampões para os ouvidos.
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